Greta Thunberg começa a ser julgada por bloquear entrada do parlamento sueco

A jovem ativista sueca Greta Thunberg começa hoje a ser julgada em Estocolmo, na Suécia, num caso em que acusações por dois crimes de desobediência civil.

Em causa está o protesto em que Thunberg e cerca de 40 outros ativistas bloquearam a entrada principal do parlamento sueco, a 11 de março, tendo sido repetida a ação nos dias seguintes.

Os manifestantes seguravam cartazes com os dizeres “Justiça Climática Agora” enquanto se sentavam na frente de pelo menos duas entradas para os 349 assentos do Riksdagen, incluindo a entrada principal.

Os media suecos informaram na altura que os deputados utilizaram outras entradas para entrar na assembleia.

“O movimento pela justiça climática tem, há décadas, repetido a mesma mensagem várias vezes, como um disco riscado, e sentimos que não estamos sendo ouvidos”, disse na altura Thunberg à Associated Press.

Thunberg, de 21 anos, recorde-se, inspirou um movimento juvenil global exigindo esforços mais fortes para combater as mudanças climáticas após realizar protestos semanais fora do parlamento sueco a partir de 2018.

Já foi multada repetidamente na Suécia e no Reino Unido por desobediência às autoridades em protestos.

No início deste ano, foi absolvida de uma acusação de se recusar a obedecer a uma ordem policial para deixar um protesto bloqueando a entrada de uma importante conferência da indústria de petróleo e gás em Londres. O juiz citou “deficiências significativas na prova”.

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