Zelensky diz que entrega de munições pela UE permitirá garantir segurança
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o fornecimento de um milhão de munições por parte da União Europeia à Ucrânia deve ser “plenamente concretizado” para “garantir a segurança comum”.
Numa publicação na rede social X, o chefe de Estado ucraniano afirmou ter recebido hoje em Kiev o alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, com quem teve “um encontro produtivo”.
Today, I hosted EU HR/VP @JosepBorrellF for a productive meeting in Kyiv.
I briefed him on the battlefield situation. We talked about Ukraine-EU security cooperation, specifically the supply of 1 million artillery rounds that had previously been agreed upon. This must be fully… pic.twitter.com/f2JUPw98WF
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 7, 2024
“Informei-o sobre a situação no campo de batalha. Falámos sobre a cooperação Ucrânia-UE em matéria de segurança, especificamente sobre o fornecimento de um milhão de munições de artilharia que tinha sido previamente acordado. Este acordo deve ser plenamente aplicado para garantir a nossa segurança comum”, disse Zelensky.
Após um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, Borrell concordou sobre a necessidade de “criar as condições para acelerar a entrega de munições e mísseis”, um processo que, disse, está a “acelerar”.
“Até ao final do ano, teremos doado 1.155.000 munições à força aérea ucraniana”, afirmou.
No ano passado, os 27 comprometeram-se a fornecer um milhão de munições até ao final de março, mas os atrasos têm vindo a acumular-se.
Na sua mensagem, acompanhada por um vídeo em que Zelensky e Borrell conversam, durante o seu encontro, o Presidente ucraniano disse ainda ter agradecido ao chefe da diplomacia europeia pelo apoio à Ucrânia e aos ucranianos.
“Em tempos de desafios extraordinários, na nossa luta pela liberdade, soberania e independência, todas as nações europeias livres apoiam a Ucrânia e a ordem internacional baseada em regras”, referiu ainda.