Resiliência cibernética no sector financeiro

Por Gonçalo Heleno IT Infrastructure and Security Director na Asseco PST

Na actual era digital, a segurança cibernética é mais crítica do que nunca.

Os custos do cibercrime, em especial para as empresas, envolvem impactos directos significativos, de que são exemplo a interrupção temporária da actividade ou os valores associados à recuperação de sistemas. A isto juntam-se os impactos indirectos, como os danos causados à reputação. No limite, os ataques cibernéticos podem conduzir ao fecho de uma organização. Os números espelham bem a realidade – e há-os para todos os gostos. Mas sempre no mesmo sentido.

Nos últimos cinco anos, houve um aumento de 75% no número de ataques, lemos num lado. Em 2022, a cada três empresas do mundo, uma foi atacada por hackers, lemos noutro. Até 2025, os danos causados à economia mundial continuarão a crescer ao ritmo de 15% ao ano, até atingir 8 mil milhões de euros anuais, vemos ainda noutro. Portugal não foge à regra. O país viveu em 2022 o maior número de ataques cibernéticos alguma vez registado em vários sectores da economia, da banca aos media, passando pela saúde e pelos transportes. O próprio Centro Nacional de Cibersegurança revelou que 2022 foi o ano em que foram assinalados mais ataques “de grande impacto” a infra- -estruturas e serviços. Adoptar uma estratégia de protecção é, por isso, essencial para proteger os negócios.

Ou seja, ao mesmo tempo que a cibersegurança se tornou uma batalha constante entre os agentes económicos e os hackers, passou também a ser uma peça-chave da transformação digital, sendo essencial para garantir que as organizações se mantêm seguras durante esse processo de transformação. Mais do que saber se alguma vez se será vítima de um ataque cibernético, a questão é saber quando e se estaremos preparados. Entre as organizações que desde sempre suscitaram maior apetite dos hackers estão as instituições financeiras: bancos e outras organizações similares. Isto é, organizações que fazem da confiança, credibilidade e solidez três dos pilares essenciais da sua actividade.

Falamos de instituições em que a quantidade de informações sensíveis em circulação é acentuada e que são depositárias de um volume enorme de dados críticos, incluindo os dos seus clientes. No mercado existem tecnologias de segurança cibernética poderosas que protegem os dados das instituições financeiras contra ameaças e garantem uma resposta eficaz a incidentes. Estas tecnologias trabalham em conjunto para criar um ambiente de TI mais seguro e resiliente, essencial em tempos de ameaças cibernéticas em constante evolução. O melhor conselho que podemos dar será sempre para implementar soluções de armazenamento com resiliência cibernética integrada, para proteger os seus activos de dados críticos.

E, ao mesmo tempo, assegurar uma resposta ágil e rápida, seja a ransomware ou outros ciberataques. Garantindo também, por exemplo, que, mesmo em caso de ataque, existem pontos seguros de restauro e recuperações rápidas que minimizam o tempo de inactividade.

Este é também o nosso maior desafio na Asseco PST, enquanto especialistas no desenvolvimento de software e serviços para o sector financeiro. Em parceria com a IBM, oferecemos soluções abrangentes para protecção e resiliência de dados. Quando combinadas, elas reforçam os recursos da instituição financeira de detecção de ameaças e preparam-na para enfrentar qualquer ameaça cibernética, permitindo recuperar num curto espaço de tempo e sem perdas de informação. Cada instituição financeira saberá escolher os seus melhores parceiros neste caminho.

Mas quando se trata de proteger activos críticos e fortalecer defesas, não há tempo a perder!

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