Trabalhadores da EDP batem à porta da assembleia-geral de acionistas e pedem melhores condições de trabalho

Os trabalhadores da EDP vão hoje levar o protesto à à assembleia-geral de acionistas da elétrica para mostrar o seu descontentamento ao grupo e reivindicar melhores condições de trabalho.

A greve ao trabalho extraordinário, que decorre desde 1 de dezembro, tem causado vários problemas no abastecimento elétrico, de Norte a Sul de Portugal.

De acordo com a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), é necessário que a administração entenda que os trabalhadores da EDP “são o principal ativo das empresas e que também têm uma palavra a dizer na hora de prestar contas”.

Nesta jornada vão participar o secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, e o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva.

No passado dia 4 de março, os trabalhadores da EDP rejeitaram a proposta de atualização salarial da empresa e ameaçaram endurecer as formas de luta, a Fiequimetal disse que a EDP “abandonou a mesa das negociações” e “ainda por cima, publicou no dia seguinte uma proposta que não tinha sido apresentada à mesa”. Dizem que a proposta foi alterada, mas ainda não para os valores que pretendem, tendo passado para 60 euros mínimos, com uma atualização de 3,5%.