Economia circular rende 90 milhões de euros em vendas à Sonae em 2023

A aposta da Sonae na Economia Circular resultou num volume de negócios de 90 milhões de euros em 2023, provenientes de produtos e serviços circulares que reforçam a sustentabilidade ambiental, económica e social do grupo.

Entre as iniciativas destacam-se a reparação de equipamentos eletrónicos, a reciclagem de vestuário e a venda de produtos em segunda mão, alinhadas com a promoção da circularidade nas suas operações.

Além disso, os negócios de retalho do grupo valorizaram 85% dos resíduos gerados e reduziram significativamente a utilização de plásticos descartáveis. Até ao final de 2023, 86% das embalagens plásticas das marcas próprias eram recicláveis, e práticas de “desperdício zero” evitaram o desperdício de bens alimentares no valor de 66 milhões de euros.

Sónia Cardoso, diretora de Sustentabilidade da Sonae, afirma. “Quando falamos em circularidade, referimo-nos a um modelo económico que incentive o consumo consciente, que valoriza a reutilização, reciclagem e regeneração, em vez de simplesmente descartar. Ao promovermos a eficiência na utilização dos recursos, desenharmos de forma mais ecológica os produtos e embalagens, e ao prolongarmos a vida dos bens, estamos a contribuir para uma verdadeira economia circular, em que os consumidores poupam, as empresas tornam-se mais eficientes e as comunidades colhem benefícios ambientais, sociais e económicos”.

Para aprofundar o debate sobre este modelo económico, a Sonae organiza a segunda edição do Innovators Forum no próximo dia 27 de novembro, no Pátio da Galé, em Lisboa. Com 400 participantes esperados e transmissão online aberta ao público, o evento reunirá especialistas como Gunter Pauli, economista e referência em sustentabilidade, e Cláudia Azevedo, CEO da Sonae.

Com o tema “Inspirar. Inovar. Impactar.”, o fórum visa debater tendências, desafios e estratégias para acelerar a transição para uma economia circular, num momento em que dados globais mostram uma preocupante queda na taxa de materiais reciclados, que passou de 9,1% em 2018 para 7,2% em 2023.