E se as cheias em Veneza, os fogos na Austrália e a peste na China tivessem algo em comum?
Na Europa, Veneza declarou estado de emergência, devido às inundações que estão a «afundar» a cidade. Na Austrália, as elevadas temperaturas estão a dificultar o combate aos fogos. E na China foram confirmados dois casos de peste pneumónica. Mas todas estas situações extremas estão ligadas por um problema comum: as alterações climáticas.
A comunidade científica está em alvoroço. «As crianças são particularmente vulneráveis aos riscos de saúde relacionados com as alterações climáticas», uma vez que «o corpo e o sistema imunitário estão ainda em desenvolvimento», explicam, citados pela “RTP”. Se nada for feito, sentenciam: «Os ganhos na esperança de vida vão ficar comprometidos e as alterações climáticas vão definir a saúde de uma geração inteira»
Em Veneza, as cheias atingiram o nível mais alto desde 1966. A marca da água chegou a atingir os 1,87 metros na terça-feira. No dia seguinte, o presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência e, na rede social Twitter, apontou o dedo às alterações climáticas pela «situação dramática» que a cidade vive.
⚠Anche oggi affrontando maree che segnano record negativi. Domani dichiareremo lo stato di calamità. Chiediamo al #Governo di aiutarci, i costi saranno alti. Questi sono gli effetti dei cambiamenti climatici. Il Mose va terminato presto. Domani scuole chiuse a Venezia e isole. pic.twitter.com/iD2Y7mbOBf
— Luigi Brugnaro (@LuigiBrugnaro) November 12, 2019
Já na Austrália, o calor e os incêndios não dão tréguas. Há já várias regiões em seca total, quatro pessoas morreram e populações inteiras foram evacuadas.
Na China, as autoridades diagnosticaram duas pessoas com peste pneumónica, que terão sido infectadas por ratos numa província da Mongólia antes de se deslocarem para Pequim.