Ataque no Centro Ismaili: autoridades procuram familiares dos filhos do atacante, com condições e vontade para os acolher

O Tribunal de Loures decretou, esta quinta-feira, que os filhos do autor do ataque no Centro Ismaili, em Lisboa, Abdul Bashir, vão continuar na instituição de acolhimento para onde foram levados.

O processo foi distribuído e o já juiz confirmou a decisão de urgência tomada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Odivelas, que retirou os três menores e os encaminhou para uma associação na zona de Lisboa, avança a SIC Notícias.

Enquanto os menores estão a ser acompanhados por equipas da Segurança Social e da comunidade esmaelita, as autoridades tentam identificar e localizar familiares vivos das crianças, com condições e vontade para os acolher, sendo a prioridade manter os três juntos e evitar que fiquem numa instituição por tempo indefinido.

Esta decisão foi tomada segundo o princípio da lei portuguesa e das recomendações do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Refugiados.

Assim, tem início o primeiro passo do processo de promoção e proteção dos menores aberto depois do ataque ao Centro Ismaili, na terça-feira de manhã, que resultou na morte de duas mulheres, uma de 24 e 49 anos, presentes no local às 10h58, hora do ataque.

A família de Abdul Bashir chegou a Portugal vinda da Grécia no final de 2021 com os três filhos, viviam em Odivelas e recebiam apoio e formação no Centro Ismaili, que ajuda a comunidade de refugiados em Portugal.

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