6 formas para poupar nas comissões da banca

Muitas vezes nem nos apercebemos, mas os nossos produtos bancários estão permeados de comissões. Estes custos bancários, só em comissões de manutenção do depósito à ordem, podem ascender a mais de 5 euros mensais nalguns bancos.

No entanto, estes gastos não são “inescapáveis”. Há formas de dar a volta e de poupar um bom montante neste género de comissões bancárias. E às vezes passa por estratégias tão simples quanto usar diferentes canais para as operações bancárias, adquirir um cartão de crédito ou simplesmente mudar de conta ou de banco. Mostramos-lhe seis dicas para entrar em setembro a poupar em custos bancários.

Cortar nos custos bancários já! Como? Domiciliar o ordenado

A maior parte dos bancos procura fazer com que os clientes domiciliem o seu ordenado, pensão ou outro rendimento fixo no banco. Para o concretizar, oferecem vantagens substanciais na forma de corte nos custos bancários, tais como comissões de manutenção de conta.

Por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos oferece – a quem domiciliar o seu ordenado numa conta da instituição – a isenção da comissão na conta à ordem onde é recebido esse rendimento. Também a Conta Ordenado do BPI, onde se procede à domiciliação do ordenado, está isenta destes custos bancários. O mesmo acontece na Conta Ordenado da ABANCA.

A verdade é que, em várias instituições, a domiciliação tende a dar vantagens e bonificações. O melhor mesmo é discuti-las com o seu gestor de conta.

Se não está bem… mude-se!

O que não falta por aí são ofertas em termos de contas bancárias. Se não estiver satisfeito com os custos bancários resultantes da sua conta, a opção pode sempre passar por mudar. E mesmo dentro da sua instituição é possível que esteja a usar uma conta e a pagar demasiado por ela. Ou seja, provavelmente – mesmo dentro do seu banco – haverá outras contas com comissões mais reduzidas. O que é preciso é informar-se.

Além disso, há um tipo de contas standard transversal à maioria dos bancos, que cobra uma comissão reduzida. É a chamada conta de serviços mínimos bancários. Em termos de custos, a mesma não pode ultrapassar, anualmente, 1% do salário mínimo nacional (ou seja, 5,30 euros em 2016).

A mesma disponibiliza um cartão de débito, permite acesso às movimentações da conta via homebanking, caixas automáticas e outras e, claro, permite realizar depósitos, levantamentos, pagamentos, débitos diretos e transferências intrabancárias nacionais sem restrições quanto ao número.

Um cartão de crédito pode diminuir os custos bancários, sabia?

A contratação de um cartão de crédito junto de uma determinada instituição pode levar a bonificações em comissões, nomeadamente na comissão de manutenção de depósito à ordem. É o caso, por exemplo, do Novo Banco e do Santander Totta nalgumas das suas contas.

Contudo, o cartão de crédito em si tem alguns custos, nomeadamente em termos da taxa de juro cobrada e da sua anuidade. O melhor mesmo é ver a oferta do mercado que mais se adapta às suas necessidades.

Escolha uma instituição e consolide os custos bancários

Quantos e quantos portugueses não tem mais do que uma conta bancária que raramente usam? Às vezes até são contas de que pouco se dá conta. Mas por não se dar por elas, não significa que não estejam a “sorver” dinheiro. O melhor mesmo é fazer um inventário de todas as contas que se tem e, se possível, fechar as restantes e concentrar tudo numa só. Acabando-se com a duplicação de custos, faz-se meio caminho para atingir poupanças substanciais.

Poupe nas taxas, use Multibanco ou Homebanking

A verdade é que os custos bancários, nomeadamente ao nível de operações com transferências, são nulos ou substancialmente reduzidos quando feitos pelo Multibanco ou via Internet. É evidente a razão para tal acontecer: através destes métodos, as instituições evitam todos os custos inerentes ao balcão, pelo que podem praticar preços mais baixos. E no caso específico do Multibanco, a verdade é que as taxas cobradas por transferências bancárias são mesmo inexistentes.

Ser jovem dá para cortar nos custos bancários

Os bancos querem sempre atrair novos clientes e isso significa fidelizar as faixas etárias mais jovens. Daí que ofereçam contas específicas para os mesmos com custos bancários substancialmente reduzidos. Disso são exemplo a Conta 4U para clientes do Santander Totta, a Conta Jovem 13-25, a Conta SuperJovem do Crédito Agrícola, a Montepio Especial Jovem Ordem, entre outras. Nestes casos, estas possuem isenção da comissão de manutenção.

Como vimos, o segredo da poupança é – antes de mais – a informação. Ao estar informado, analisando as alternativas do mercado e comparando as ofertas, pode conseguir poupanças substanciais. E no caso das poupanças com custos bancários, porque não começar já hoje?

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