Linhas Vermelhas ‘invadem’ hoje Parlamento Europeu em protesto contra aquecimento global

O movimento “knitting for climate” (tricotar pelo clima) manifesta-se esta quarta-feira – a partir das 12 horas (horário de Lisboa) junto do Parlamento Europeu com 1,5 quilómetros de Linhas Vermelhas, tricotadas por pessoas de nove países, entre os quais Portugal, através da Linha Vermelha, projeto da Associação Academia Cidadã.

Ao longo dos últimos meses, pessoas e grupos da Bélgica, Dinamarca, Escócia, Inglaterra, Finlândia, Itália, Países Baixos, Noruega, Portugal e Suécia tricotaram Linhas Vermelhas, que simbolizam o limite de 1,5 graus Celsius de aquecimento do planeta que não deve ser ultrapassado.

Têm três reivindicações:

1– que não sejam emitidas novas licenças para novos projetos de combustíveis fósseis na Europa;

2– que a exploração de novos projetos de combustíveis fósseis por empresas europeias seja proibida, até em países não europeus;

3– que todos os subsídios públicos às empresas de combustíveis fósseis sejam revogados.

A manifestação inclui discursos, músicas e “tricô, crochê e outras artes manuais”, e é seguida de uma visita ao memorial da ativista Rosa Reichel, uma adolescente que morreu numas cheias em 2021, na Bélgica, para prestar homenagem a todas as vítimas da crise climática.

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