Arranca hoje o agora ‘Rock no Rio Febras’: festival só termina “quando a GNR chegar”
O festival Rock no Rio Febras começa este sábado, com a abertura do recinto marcada para as 16 horas: depois da polémica do ano passado – recorde-se que a empresa responsável pelo Rock in Rio Lisboa notificou o Rock in Rio Febras, em Briteiros S. Salvador, concelho de Guimarães, a mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal.
O “Febras” começou por se chamar Rock In Rio Febras e teve a primeira edição em 2022, mas na edição do ano passado o festival de Guimarães já adotou uma designação diferente, autodenominando-se como “Festival de rock que acontece perto do rio Febras” e optou por colocar a votação o novo nome para o evento.
A votação estavam cinco possíveis nomes para o festival:
– Rock No Rio Febras (26,31% dos votos)
– Supre Rock Supre Febras (21,13% dos votos)
– Rock Near (but not in) Rio Febras (22,13% dos votos)
– Rockin’ Rio Febras (20,88% dos votos)
– Rock Rio Febras (7,56% dos votos).
Este sábado são esperadas 10 mil pessoas para um evento que apenas termina “quando a GNR chegar”.
“As festividades têm início às 16h com um DJ set, ainda não sabemos bem com quem: o Pedro Conde, os DJs do Batô (Guilherme Estevão e Jorge Vieira) e os Les Dirty Two dizem que na hora decidem e vão gerindo a coisa ao longo do dia. Há-de correr bem. Sala 7 atuam às 17h no palco principal e, como é imagem de marca do Febras, a partir do momento que a música começa, não pára nunca, já que bandas e DJs alternam continuamente até ser dia outra vez. Seguem-se Mustang (18h), Zebra Libra (19h) e Imploding Stars (21h30). A atuação de The Legendary Tigerman acontece às 23h e os The Subways vão fazer-se ouvir à 01h. O festival acaba como começou, com DJ set”, refere a organização, a Casa do Povo de Briteiros.
O evento realiza-se na Quinta da Ponte, à chegada, será necessário trocar o passe por uma pulseira, para que possam entrar e sair do recinto livremente. Aqueles que optarem por deixar o carro mais longe, terão um autocarro a fazer circuito entre o AvePark e Briteiros.
No entanto, a organização recomenda que se chegue mais cedo: o Museu da Cultura Castreja estará aberto ao público em horário alargado, até à meia-noite. Podem também visitar a Citânia de Briteiros, as ruínas da era pré-romana de onde originam as peças expostas naquele museu. Quem se sentir energético, pode ainda fazer a Rota da Citânia, ou, se não for o caso, podem relaxar ao lado do Rio Febras, no Parque Fluvial de Briteiros (antigo recinto do festival).
Além de garantir diversão durante o festival de música, o Rock no Rio Febras mantém este ano o seu cariz solidário. Um dos principais planos da Casa do Povo de Briteiros – Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que organiza o festival, é construir um lar de idosos.
Os passes para o festival foram esgotados ainda um mês antes do dia do evento, e vai contar com o triplo de pessoas em relação à última edição. Foram reservados passes a partir de 13 dos 18 distritos de Portugal continental, e de sete países diferentes.
De acordo com o ‘Diário do Minho’, o plano do lar de idosos ainda está na fase da aquisição do terreno, e para isto, são necessários 80 mil euros.