“É absolutamente crítico corrigir o erro sério na política de migrações do Governo anterior”, diz ministro. Executivo tem já 10 medidas prioritárias para avançar

“O Governo vai agir dentro dos primeiros 60 dias das suas funções. Em poucas semanas, teremos esse plano para as migrações”, indica o ministro, salientando haver já “10 medidas prioritárias e 40 identificadas”

Francisco Laranjeira
Maio 22, 2024
15:45

O Governo acusou o Executivo de António Costa de ter cometido “um erro sério” na política de migrações em Portugal.

“É absolutamente crítico corrigir a forma como agiu o Governo anterior. O que está em causa é dar resposta a problemas do Governo anterior, quando criou instituições que não funcionam, assim como a fiscalização e integração”, refere António Leitão Amaro, ministro da Presidência.

“O Governo vai agir dentro dos primeiros 60 dias das suas funções. Em poucas semanas, teremos esse plano para as migrações”, indica o ministro, salientando que é necessário “tomar medidas para acelerar os processos pendentes, com medidas para rever as regras que estão a gerar situações preocupantes, incluindo o aumento da atividade das redes de tráfico, que levam a que haja cada vez mais pessoas migrantes a viver em situações indignas”.

Para o efeito, realça António Leitão Amaro, há já “10 medidas prioritárias e 40 identificadas”. “É cada vez mais claro que houve um erro sério nas políticas de migração em Portugal”, acusa.

“Este é um Governo de diálogo, que quer construir soluções. As respostas são particularmente importantes porque Portugal tem dificuldades sérias, que resultam muito de escolhas erradas e políticas mal executadas do Governo anterior. É preciso compreender essa herança pesada do Governo anterior: foi a extinção do SEF mal preparada, a pendência de mais de 400 mil processos, que são vidas de pessoas que estão suspensas. É o sistema informático de controlo de fronteiras, sobretudo aéreas, que têm estado em situação de pré-colapso e o novo sistema, que deveremos ter no verão, que simplesmente o Governo se esqueceu de tratar”, aponta António Leitão Amaro.

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