Volkswagen Polo surge na 6.ª geração com redobradas aspirações no seu segmento

Jorge KM Farromba

Senhor de uma longevidade enorme o VW Polo surge na sua 6ª geração  e com redobradas aspirações no seu segmento

Numa história que se inicia em 1975, com mais de 18 milhões de unidades vendidas, a VW fruto de um crescimento face ao ano passado de 40% e com uma quota de mercado de 6% em Portugal, apresentou o renovado Polo posicionando-o como mais um modelo sem oferta diesel, rumo à oferta a gasolina.

E nesta renovação a marca focou-se no:

  • Design
  • Conforto
  • Espaço familiar
  • Segurança
  • Digitalização
  • Conetividade

pretendendo trazer para este segmento características existentes no segmento superior.

Exteriormente, o destaque vai para o logotipo maior, um para-choques dianteiro e traseiro redesenhado e dominante, uma nova assinatura luminosa traseira, faróis LED de série em toda a gama e novas jantes de 15, 16 e 17”

No interior, a marca procedeu a mais alterações, nomeadamente, um novo volante similar ao do GOLF, novos padrões dos estofos, uma consola central redesenhada e, no campo da digitalização e conectividade destaque para o Digital Cockipt com o sistema de navegação, a APP connect, voice control, cruise control adaptativo e por fim, em algumas versões, a possibilidade de condução autónoma de nível 2.

Em termos de oferta, o Polo este segue uma nova estratégia comercial que a marca denomina em Y, onde surge na base o pacote Life, Polo, Life e “o Y” para quem pretender o  Style (imagem e conforto) ou R-Line (imagem desportiva) e, por fim, o GTI. (que saudades deste e do G40!!)

E ao volante?

O Polo, visto de qualquer angulo é muito similar ao Golf e, não fossem as medidas mais contidas levava-nos ao engano. Como o Golf possui um desenho intemporal que aprecio, tenho sobre o Polo a mesma opinião.

De condução fácil e intuitiva, este upgrade reflete-se numa condução precisa e onde a robustez percecionada se encontra no mesmo patamar da robustez real.

A qualidade dos materiais e da montagem estão ao nível dos melhores com vários dos plásticos visíveis de tato mole e, como a marca referia, a elevar a fasquia dentro deste segmento.

O conforto encontra-se também num patamar ao nível dos melhores do segmento, bem como, a facilidade de condução – é certo que trazíamos o R-Line com caixa DSG que facilita em muito o trabalho do jornalista – mas que, na realidade demonstra o quão boa é a caixa que retira do motor o seu melhor em qualquer tipo de estrada.

O sistema de infoentertenimento é, de facto, um upgrade bem vindo e que “casa” muito bem em termos de usabilidade e ergonomia, que  “encaixa” na nossa linha visual, permitindo “não andar à procura da informação” no monitor central enquanto conduzimos.

Em termos de motores a marca oferece um 1.0  de 3 cilindros e 80 cavalos de potência e 2 blocos TSI que, com recurso ao turbo possuem 95cv e 110cv e, por fim, o GTI com 207cv.

Com preços entre os 18.640€ até aos 22.800€ o Polo fez médias de consumo nesta curta apresentação de 6,1 litros mas que não espelham a realidade dada a zona de ensaios sinuosa utilizada e os poucos kms percorridos, conseguindo provavelmente consumos ainda mais baixos.

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