Operação Marquês: Juiz Ivo Rosa aumentou crimes de Sócrates de 33 para 40

Magistrado agravou o número de crimes de fraude fiscal do ex primeiro ministro.

Executive Digest
Fevereiro 29, 2020
9:00

O juiz de instrução criminal Ivo Rosa considera que o número de crimes de fraude fiscal cometidos por José Sócrates é superior ao apontado pelo Ministério Público (MP), no âmbito da acusação do caso Marquês, avança o Correio da Manhã na edição deste sábado.

Para o juiz de instrução criminal, neste processo, o antigo primeiro-ministro devia responder por 40 crimes e não por 33. A decisão de Ivo Rosa surgiu no final da fase da instrução do caso Marquês e, na próxima quarta-feira, começa o debate instrutório do processo.

Segundo o CM, no entendimento de Ivo Rosa, na acusação do caso Marquês constam três crimes fiscais, mas, contabilizando um crime por cada ano de entrega de IRS entre 2006 e 2015, Sócrates cometeu 10 crimes fiscais.

Recorde-se que o MP acusou Sócrates de ter alegadamente recebido luvas de 34 milhões de euros entre 2006 e 2015, do Grupo Espírito Santo (GES), do Grupo Lena e do empreendimento turístico Vale do Lobo, no Algarve. Segundo o Ministério Público, Sócrates não declarou ao Fisco esse dinheiro alegadamente recebido e, por isso, terá uma dívida fiscal no valor total de 19,5 milhões de euros.

 

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