Reclamações do setor bancário aumentam 35%, revela ‘Portal da Queixa’: saiba quais os bancos mais criticados pelos portugueses

O setor bancário foi alvo de quase 6 mil reclamações entre janeiro a outubro deste ano, indicou esta sexta-feira o ‘Portal da Queixa’, um crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2022. Entre as principais queixas estão os problemas relacionados com o crédito à habitação e as dificuldades no contacto com as entidades bancárias, com 37% das ocorrências.

Entre 1 de janeiro até 1 de outubro, os bancos portugueses foram alvo de 5.644 reclamações registadas no ‘Portal da Queixa’, um aumento na ordem dos 35%, em comparação com o período homólogo de 2022, que contabilizou 4.196 queixas. Entre os principais motivos de reclamação estiveram motivos relacionados com falhas no apoio ao cliente, a gerar 19% das queixas. Os clientes denunciam dificuldades em comunicar com a entidade bancária através dos canais disponíveis para o efeito.

O crédito à habitação – problemas com a revisão, renegociação ou amortização – está na origem de 18% das reclamações recebidas: este é um motivo que disparou 86%, em relação ao ano passado.

A motivar 15% das ocorrências recebidas, estão casos de reembolso, onde os clientes reportam a demora de valores cobrados indevidamente da conta. Já os problemas com a aplicação dos bancos – app e internet banking – pesam 14% das queixas. Na origem de 6% das reclamações estão contas/cartão de crédito bloqueados, os clientes alegam não conseguir utilizar a conta e cartão de crédito devido a um bloqueio imposto pelo banco.

E quais os bancos que têm sido alvo das queixas?

Relativamente às entidades bancárias com maior volume de reclamações recebidas, lidera o top 5 a Caixa Geral de Depósitos (CGD) com 26%, segue-se o ActivoBank que recolhe 15% das queixas. Em terceiro, com 11% está o Millennium BCP; segue-se o Santander (9%) e o Banco de Portugal a recolher 7% das reclamações deste ano.

No que se refere aos bancos com mais queixas relacionadas com o tema Crédito à Habitação, a análise aferiu que no pódio continua a CGD (21%); o Santander (15%); segue-se o Millennium BCP (13%); o ActivoBank (12%) e o Novo Banco (7%).

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