“Professores na Campanha”: Viseu e Guarda recebem hoje protestos

Ao quarto dia de protesto, a ação “Professores na Campanha” passará esta quinta-feira pelo Viseu e Guarda.

– Em Viseu, a concentração será no Rossio, pelas 10 horas;

– Na Guarda, a concentração terá lugar no Jardim José de Lemos, pelas 15 horas.

“Para o ano em curso, a UNESCO escolheu como mote para assinalar o Dia Internacional de Educação (24 de janeiro) “o importante papel dos professores no combate ao discurso de ódio”. Será sobre este importante tema que, num tempo em que este discurso parece difundir-se, a par da intolerância perante o outro, principalmente se ele for diferente, os professores farão campanha neste quarto dia. Hoje, este papel de promoção da cidadania democrática ganha importância ainda maior”, referiu a Fenprof.

A iniciativa vai percorrer todo o país durante o tempo da campanha eleitoral. Promovida pela Fenprof, tem como objetivo que os professores reclamem “políticas e medidas que na próxima legislatura deem resposta aos problemas que afetam a profissão e criam dificuldades à organização e funcionamento da Escola Pública” que é, de acordo com a estrutura sindical, “uma das maiores e mais significativas conquistas de Abril e da nossa Democracia”.

“O Ministério da Educação tentou mitigar o problema da falta de professores reduzindo o nível de exigência da formação inicial e das condições para recrutamento direto de docentes não profissionalizados pelas escolas. Esse não poderá ser o caminho”, acusou o federação.

Os problemas escolhidos “serão aqueles que têm estado no topo dos protestos dos professores”, indicou a estrutura sindical: “falta de professores, carreira docente (que inclui o tempo de serviço, mas não só), condições de trabalho (que incluem horários), aposentação, precariedade, formação de professores, financiamento da Educação, educação inclusiva, mobilidade por doença ou, dando expressão à campanha da UNESCO lançada no Dia Internacional da Educação, o papel dos professores no combate ao discurso de ódio”.

A Fenprof lançou, esta quarta-feira, e dirigida à futura Assembleia da República, uma petição contra as injustiças geradas por uma disposição legal profundamente injusta, aplicada desde 2006 pelos sucessivos Governos, que reduziu, para toda a vida, as pensões daqueles que se reformaram/aposentaram ao longo destes anos.

O protesto visa contestar uma lei “injusta que impede a atualização das pensões não só no ano da reforma ou da aposentação, mas também no ano seguinte, o que causa uma perda de poder de compra a todos os pensionistas e ameaça os trabalhadores no ativo”, referiu.

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