OE2022: Portugal pode, mas “não deve” rever ambições perante guerra na Ucrânia, diz António Costa

Seis meses depois de o Orçamento do Estado para 2022 ter sido chumbado no antigo Governo, António Costa volta à Assembleia da República para discutir o novo documento.

“Podemos dizer com toda a confiança que este é o orçamento que responde às necessidades do país”, que tem as prioridades certas e que os portugueses desejam, começa por dizer o primeiro-ministro António Costa.

Ao manter as prioridades anunciadas no final de 2021, com os mesmos objetivos estratégicos e “a mesma ambição de acelerar o crescimento, a convergência e reforçar a coesão social”.

O dirigente refere a alteração do cenário geopolítico, devido à guerra na Ucrânia, e as consequências que tem nos planos sociais, humanitários e económicos, “com reflexos expressivos no aumento dos preços da energia e na rotura das cadeias de abastecimento”.

Sobre se as previsões de Portugal podem ou devem ser revistas perante esta nova ameaça, António Costa diz que podem, mas não devem.

O primeiro-ministro diz que no que resta do ano de 2022 será enfrentada muita incerteza, volatilidade nos mercados e haverá uma dependência de “fatores que não controlamos”.

“Virada a página da crise política, o que importa é reforçar a nossa ambição e manter o foco em Portugal e nos portugueses. A incerteza não pode fazer o país abandonar a trajetória de convergência com a União Europeia”, acrescenta.

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