Israel acredita haver seis mil combatentes do Hamas escondidos em Rafah

De acordo com Israel, desde o início do conflito em Gaza, já foram destruídos 18 dos 24 batalhões do Hamas, o que significa que pelo menos seis deles – ou seja, com cerca de 6 mil combatentes radicais – continuam ativos e organizanos no seu último redutor, a cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.

O volume da resistência, segundo o jornal espanhol ‘ABC’, explicaria a determinação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em invadir e conquistar Rafah, no contexto daquela que considera a única saída possível para o final do conflito: a “vitória completa” sobre o Hamas.

Netanyahu está disposto a conceder um cessar-fogo de dias, ou no máximo semanas, mas nunca a pôr fim à guerra e ordenar uma retirada nesta fase do conflito. Por uma razão simples: o Governo israelita – e não apenas o primeiro-ministro – está convencido de que o que resta do Hamas voltaria a assumir o controlo da Faixa e repetiria ataques letais como o de outubro do ano passado.

A ofensiva contra Rafah para desmantelar os últimos batalhões do Hamas tem muitos ‘pontos negros’: o mais importante dos quais é a concentração de refugiados civis num território exíguo: são 1,2 milhões de deslocados de habitantes do norte de Gaza.

A entrada em Rafah fez a ONU alerta que a ofensiva israelita causaria “centenas de milhares de vítimas civis”.

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