Helicóptero acidentado em Mondim de Basto: INEM esclarece que aeronave devia ter sido substituída em 24 horas, mas tal “ainda não ocorreu”

Na sequência do tombo de um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que sofreu um acidente em Mondim de Basto, ontem de manhã, a agência governamental adiantou esta terça-feira que o cotrato estabelecido com o operador em causa prevê que a aeronave seja substituída no prazo de 24 horas, mas que tal não tinha acontecido até as 13h00.

“O contrato de locação de meios aéreos e aquisição de serviços de operação, gestão da aeronavegabilidade permanente e manutenção das aeronaves, estabelecido com o operador Avincis, prevê que a aeronave seja substituída num prazo de 24 horas. Até ao momento, esta substituição ainda não ocorreu”, indica em comunicado o INEM.

O INEM adianta que se encontra “em contacto permanente com a empresa para que o serviço possa ser reposto com a maior brevidade possível”.

Caso não seja possível a substituição da aeronave “no imediato, o INEM solicitou ao operador que pudesse assegurar a colocação de equipas de pilotos em Viseu, por forma a operacionalizar o funcionamento daquele Helicóptero no período noturno, encontrando-se a aguardar resposta”.

Recorde-se que do acidente não resultaram vítimas.

Trabalhos de remoção do helicóptero em Mondim de Basto devem começar pelas 13:30
Os trabalhos de remoção do helicóptero do INEM, que segunda-feira sofreu um acidente ao aterrar em Atei, devem iniciar-se pelas 13:30 de hoje, disse o comandante dos bombeiros de Mondim de Basto.

Carlos Magalhães explicou à agência Lusa que os bombeiros e elementos da Proteção Civil de Mondim de Basto, num total de 26 pessoas, estarão no local para fazer a proteção no decorrer dos trabalhos.

É que, como foi já dito na segunda-feira, dentro da aeronave acidentada estão cerca de 900 litros de combustível existentes no aparelho e ainda equipamentos médicos que têm oxigénio.

A trasfega de combustível e a retirada do helicóptero do local serão feitos pela empresa detentora do aparelho, o qual deverá ser levado para o hangar de investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) no aeródromo de Viseu.

O acidente ocorreu pelas 12:55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 se preparava para aterrar em Mondim de Basto, para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.

A bordo seguiam quatro tripulantes, o piloto, copiloto, médico e enfermeiro, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.