Fundações Gulbenkian e ‘La Caixa’ dão 150 mil euros para projetos de saúde em Cabo Verde, Angola e Moçambique

As fundações Gulbenkian e La Caixa atribuíram um apoio de 150 mil euros a cinco projetos de investigadoras em saúde em Cabo Verde, Angola e Moçambique, nos próximos três anos, para fortalecer a capacitação em investigação clínica.

“Cinco mulheres vão conduzir projetos de investigação nas áreas do cancro, malária, doenças respiratórias e genética ao longo dos próximos três anos, em Cabo Verde, Angola e Moçambique, no âmbito do concurso “We´Search – Apoio a projetos de investigação clínica nos PALOP”, numa parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação La Caixa”, anunciaram hoje as duas entidades em comunicado enviado à Lusa.

Os projetos agora premiados foram selecionados “entre 75 candidaturas e focam-se num conjunto de doenças crónicas que afetam particularmente a população destes países”, acrescenta-se ainda no texto, que dá conta do objetivo de cada um dos projetos: “fortalecer as competências em investigação clínica nos centros de investigação, reforçando o conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento destas doenças”.

A Fundação Calouste Gulbenkian e a espanhola Fundação La Caixa têm vindo a colaborar, desde 2015, na área da investigação em saúde nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Em finais de 2022, assinaram um protocolo de colaboração para desenvolver um programa que incentive a comunidade científica dos países a realizar projetos de investigação que contribuam para a melhoria da prestação dos cuidados de saúde.

“Foi assim que nasceu o programa We’Search, um concurso para reforçar instituições científicas e projetos de investigação clínica nos PALOP, numa iniciativa que representa um compromisso total no valor de 750 mil euros para as duas fundações”, refere-se no comunicado.

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