Covid-19: Brasil com mais de 170 mil mortos
O Brasil totaliza 170.115 mortes devido à covid-19 e ultrapassou hoje os 6,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus (6.118.708), informou o Ministério da Saúde brasileiro.
Desse total, 630 óbitos e 31.100 infeções foram contabilizadas nas últimas 24 horas, momento em que especialistas avaliam que o país começa a dar sinais de que pode estar a entrar numa segunda vaga da pandemia.
A taxa de transmissão (rt) do novo coronavírus voltou a subir no Brasil e já é a maior desde maio, de acordo com dados divulgados hoje pelo Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias.
O índice registado no país sul-americano passou a ser de 1,30, contra 1,10 registado no último balanço divulgado em 16 de novembro. Este é o maior número desde a semana de 24 de maio, quando o índice atingiu 1,31.
Na prática, esse valor indica que cada 100 infetados transmitem o vírus para outros 130 que, por sua vez, o transmitem para mais 129, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
O foco da covid-19 no país continua a ser São Paulo (sudeste), o estado mais rico e populoso do país, que concentra oficialmente 1.215.844 de pessoas diagnosticadas e 41.455 vítimas mortais.
No país sul-americano, cuja população ronda os 212 milhões de habitantes, 5.476.018 de pessoas diagnosticadas com a covid-19 já recuperaram da doença e 472.575 infetados permanecem sob acompanhamento médico.
Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 638 vítimas mortais e 33.445 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 6.121.449 infeções e 170.179 óbitos.
A taxa de transmissão (rt) do novo coronavírus voltou a subir no Brasil e já é a maior desde maio, de acordo com dados divulgados hoje pelo Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias.
O índice registado no país sul-americano passou a ser de 1,30, contra 1,10 registado no último balanço divulgado em 16 de novembro. Este é o maior número desde a semana de 24 de maio, quando o índice atingiu 1,31.
Na prática, esse valor indica que cada 100 infetados transmitem o vírus para outros 130 que, por sua vez, o transmitem para mais 129, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidemiológica da covid-19, e mostram agora um aumento nesse indicador no Brasil, após várias semanas de queda.
Face ao aumento do número de casos e mortos, o estado do Rio de Janeiro, que totaliza 340.833 casos de infeção e 22.141 mortos desde o início da pandemia, anunciou hoje que criará um programa de testagem em massa da população.
“A situação não é tranquila. Já aumentamos em 214 camas de Centro de Terapia Intensivo e, em até, 48 horas vamos anunciar postos de diagnóstico precoce, com exame por PCR e por imagem. Faremos um grande programa de testagem, com o auxílio dos municípios e do Governo federal”, informou o governador do Rio de Janeiro em exercício, Cláudio Castro, sem dar mais detalhes sobre os métodos para implementação desse programa.
Contudo, apesar do aumento, Castro descartou a possibilidade de voltar a implementar medidas mais restritivas de isolamento social, mas prometeu intensificar a fiscalização.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.