Cada vez mais patrões trocam aumentos de ordenado por salário emocional. Sabe o que é?
Cada vez mais empresas enquadram o conceito de “salário emocional” na sua gestão de recursos humanos. Sabe o que é? Como esclarece a Cobee, a primeira empresa na Europa que permite gerir os benefícios para colaboradores de forma totalmente digital, o salário emocional é uma recompensa extra, além do salário tradicional, que promove a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores, tornando-os nos mais importantes embaixadores das empresas.
“A ideia é, fundamentalmente, colocar os colaboradores no centro da estrutura das empresas e adotar os novos modelos de compensação”, explica a Cobee.
Para tal as empresas podem atodar várias estratégias de empatia, como adotar planos de benefícios personalizados e flexíveis, que permitem aos colaboradores escolher os benefícios que mais lhes convêm e consumi-los quando lhes for mais favorável.
Os patrões podem ainda pensar e instituir, quando possível, alexibilidade de horários, a implementação do teletrabalho opcional e/ou a atribuição de dias de férias adicionais podem fazer toda a diferença para a conciliação entre a vida pessoal e profissional;
A adaptação dos escritórios também é um fator importante para o aumento do bem-estar: algumas ideias passam por disponibilizar salas próprias para, por exemplo, amamentar; trabalhar sem dispositivos digitais (digital detox); ou locais para a prática de exercício físico.
Numa perspetiva de desenvolvimento de carreira, o acesso a programas de formação, aulas de línguas, aconselhamento vocacional especializado e reuniões regulares de avaliação de desempenho também são importantes.
Segundo a Cobee, o investimento no salário emocional e na employee experience é uma tendência que veio para ficar e que as empresas devem adotar desde já, uma vez que lhes pode assegurar benefícios a longo prazo.
Desde já porque aumenta a compensação total dos colaboradores sem ter de ampliar o orçamento das empresas, pelo que pode ser implementados por organizações de qualquer dimensão.
Além disso, o salário emocional melhora a taxa de assiduidade, uma vez que as medidas de flexibilidade e conciliação evitam ausências frequentes dos colaboradores, diminui a rotatividade excessiva nas equipas, ajudando a reter o talento sem ter, necessariamente, que aumentar salários e contribui para o aumento da criatividade e produtividade, uma vez que equipas satisfeitas trabalham melhor e com mais vontade.
Como refere a Cobee, “ a implementação desta estratégia pode ser particularmente importante para as pequenas e médias empresas (PME), uma vez que lhes permite competir com as grandes empresas na retenção de talento, ao viabilizar a criação de pacotes muito personalizados de compensação não monetária”.