Cabaz de alimentos desce pela 2.ª semana seguida, mas produtos continuam (bem) mais caros. Garrafa de azeite custa mais 4 euros do que há um ano

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE, voltou a descer esta semana, a segunda consecutiva. Custava esta quarta-feira 235,65 euros, menos 1,25 euros do que há uma semana (-0,53%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está ‘0,39 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, a subida é de 12,87 euros, e ainda maior, de 52,02 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Esparguete, bacalhau e curgete entre os produtos que mais aumentaram
Observando apenas a última semana, entre 17 e 24 de abril, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: cereais fibra (22%), salsichas frankfurt (15%), carapau (14%), pescada fresca (14%), curgete (10%), fiambre perna extra fatiado (7%), queijo curado fatiado embalado (6%), manteiga com sal (5%), peixe-espada-preto (4%), polpa de tomate (4%). .

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde início da guerra, foram registados na mercearia (36,98%, mais 15,59 euros), e no peixe (33,27%, mais 20,07 euros).

Azeite custa mais quatro euros do que há um ano e laranja dispara 44%
Comparando os preços do cabaz da última semana, com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verificam-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: Azeite virgem extra (54%), laranja (44%), brócolos (31%), pescada fresca (29%), atum posta em azeite (24%), maçã gala (23%), cereais fibra (23%), batata vermelha (22%), ervilhas ultracongeladas (16%), alho seco (14%).