Avisos de seca não travam ‘apetite’ por piscinas residenciais em Portugal: procura dispara 269% em duas semanas

Os portugueses estão a recorrer em força a piscinas para combater o calor e o tempo seco que tem assolado o país, segundo revelou esta quinta-feira o comparador de preços KuantoKusta, que registou um aumento de 269% na procura por piscinas de superfície entre 1 e 14 de maio, em comparação com as duas semanas anteriores: tornou-se mesmo a segunda categoria mais procurada pelos consumidores portugueses neste período, apenas atrás de smartphones.

Os números registados são particularmente significativos em 2023, já que no mesmo período do ano passado este aumento era de 132%, “facto que pode ser explicado pela conjuntura atual, que tem levado as pessoas a passar mais tempo em casa e a investir em conforto e lazer para o seu espaço exterior”, explicou André Duarte, diretor comercial do KuantoKusta.

A procura por piscinas e produtos relacionados começou a aumentar no período da Páscoa e desde então a tendência continua a ser de aumento da procura.

As piscinas são a categoria que regista maior variação na procura, que se intensificou em maio, tendo atingido o pico no último fim de semana, muito graças ao tempo quente que se tem sentido, ainda antes da chegada do verão.

“Muitas lojas já arrancaram com promoções e campanhas em artigos para piscina e jardim e os consumidores estão atentos, a comparar preços e a acompanhar o histórico à procura de boas compras. A somar a isto, acreditamos haver muitas famílias que procuram alternativas para umas férias mais económicas, em casa e em família”, indicou o responsável.

No marketplace do KuantoKusta, a tendência foi semelhante, com um aumento de 110% no número de encomendas e de 137% na faturação gerada por esta categoria.

O comparador de preços revelou ainda que os equipamentos mais procurados possuem cerca de 7 mil litros de capacidade, com preços que rondam os 300 euros e que já refletem descidas de preço de cerca de 10% em relação ao mês passado.

À medida que a pouca precipitação que se tem registado este ano e as altas temperaturas ameaçam os níveis hídricos de vários países europeus, muitas são as regiões onde as autoridades restringem o consumo doméstico de água, nomeadamente em Espanha, onde já impuseram vários limites ao consumo por habitante, e em França, onde já foi proibida a venda de piscinas de superfície em cerca de metade do território.

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