2022 tem sido positivo para mercado dos escritórios em Lisboa: aquisições de novos espaços mais do que duplicaram face a 2021

O mercado de escritórios em Lisboa teve um arranque positivo em 2022, demonstrando novas tendências e um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios na região.

Segundo a análise de Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx, o primeiro trimestre deste ano seguiu a tendência do quarto trimestre de 2021, mostrando dinamismo, recuperação e resiliência e mais do que duplicando o número de operações fechadas face ao período homólogo.

Em termos de área ocupada por escritórios na capital portuguesa, o primeiro trimestre de 2022 registou um crescimento de 24%, que corresponde a 64 mil m2 absorvidos pelo mercado.

A análise destaca o facto de estarmos num período “pós-pandemia” onde muitas empresas estão a impulsionar o regresso aos escritórios e ao trabalho presencial, o que também as fez procurar novos espaços que se adequem melhor à nova normalidade e que tenham melhores localizações.

A análise da localização é uma das tendências apontadas pela análise, pois com um processo de seleção de escritórios que estude o melhor local para sediar a empresa, pode aumentar-se a qualidade de vida dos trabalhadores, com a redução do tempo das viagens, e em termos globais, com a redução do impacto ambiental das empresas.

Em termos de zona, as mais procuradas foram a Prime CBD, que corresponde ao eixo entre a avenida da Liberdade e o Saldanha, e o Parque das Nações, contando com 28% e 23% da absorção total, respetivamente.

Bernardo Zammit e Vasconcelos comenta que “é com grande entusiasmo que vemos o mercado a recuperar novamente, e a voltar aos valores pré-pandemia”.

Com um início de ano tão positivo, as perspetivas de evolução continuam a ser otimistas. “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui.