MEO: Cultura empreendedora
O empreendedorismo está, desde sempre, no ADN da empresa. Em 2008, revolucionaram a forma de ver televisão em Portugal com a TV Interactiva e o triple play, tendo vindo, a partir daí, a liderar toda a evolução e inovação do sector das comunicações electrónicas. «Procurando acompanhar e antecipar as mudanças no mercado, muitas vezes impactado pelas alterações dos próprios hábitos de consumo dos clientes, a MEO tem vindo a incorporar soluções, produtos e serviços que visam suportar todas as necessidades de conectividade presentes e futuras. A nossa cultura empreendedora tem por objectivo colocar a inovação ao serviço dos portugueses, das empresas, do País e do mundo, numa óptica de melhoria contínua e de promoção do desenvolvimento tecnológico», explica Paulo Firmeza, director-geral da Altice Labs, em entrevista à Executive Digest.
Nesse sentido, o 5G Challenge surgiu da necessidade de evolução do IoT Challenge, um concurso promovido desde 2016 pela MEO Empresas para a apresentação e desenvolvimento de soluções inovadoras baseadas em IoT. Com a introdução de novas tecnologias no sector das comunicações electrónicas, o desafio passa agora por dinamizar e premiar soluções que sejam alavancadas pela rede 5G e que visem impulsionar a transformação digital das empresas e organizações. Na primeira edição do 5G Challenge, o concurso contou, na final, com 12 empresas candidatas, muitas delas startups, tendo sido três as soluções vencedoras escolhidas: AirborneRF, Neutroon e Orchestra.
Em 2024 as expectativas são grandes já que o concurso apresenta novidades, nomeadamente três novas categorias (Grande Prémio de Inovação 5G, Melhor Solução Portuguesa e Prémio Sustentabilidade e Impacto Social) com um prémio no montante global de 30 mil euros.
«Temos um importante ecossistema empreendedor a trabalhar ao nosso lado, dado acreditarmos que a evolução e o desenvolvimento tecnológico só são possíveis através de um modelo de inovação aberta do qual fazem parte os nossos parceiros, como startups, aceleradoras e incubadoras nacionais ou projectos colaborativos de investigação, desenvolvimento e inovação. Actualmente, temos a decorrer três iniciativas direccionadas a startups e ao sector do empreendedorismo: o já falado 5G Challenge, o Altice International Innovation Award, o prémio de inovação da Altice, dedicado à promoção e reconhecimento do empreendedorismo e do talento tecnológico e o programa Enter, Programa de Apoio ao Empreendedorismo promovido pela Altice Labs», acrescenta Paulo Firmeza.
Suportado num espaço de co-working em Lisboa, o Enter integra e complementa as iniciativas já existentes com as universidades, indústria, municípios e regiões, com o objectivo de enriquecer o portefólio de produtos e serviços da Altice Portugal, promovendo ao mesmo tempo a aceleração e o crescimento das startups parceiras, dando-lhes acesso aos mercados e clientes do grupo Altice e/ou incorporando as suas tecnologias nos produtos Altice Labs. Todas estas iniciativas pretendem, tanto reforçar o papel da Altice enquanto grupo inovador, como distinguir, promover e apoiar o talento tecnológico através da criação de parcerias e protocolos para o desenvolvimento da inovação tecnológica nacional.
«Numa altura em que o mundo está a evoluir de forma muito rápida, com constantes avanços tecnológicos, é fundamental mantermo-nos competitivos num mercado cada vez mais global. Para isso, queremos continuar a levar a tecnologia e a inovação a lugares nunca alcançados, assumindo-nos como parceiros de excelência no caminho da transformação digital. Um ecossistema empreendedor e de inovação faz-se a partir do cruzamento de áreas e saberes, sendo desta inovação aberta que captamos novas soluções e até novos modelos de negócio que enriquecem a oferta das marcas da Altice», sublinha o director-geral da Altice Labs.
Deste modo, continua o responsável, a capacidade de inovação tecnológica, aliada ao empreendedorismo e ao talento nacional, são premissas fundamentais para a materialização, promoção e criação das condições necessárias para a construção das sociedades do futuro. O desenvolvimento de parcerias surge como alavanca de crescimento e enraizamento nacional, contribuindo para o desenvolvimento das sociedades e para a democratização do acesso a tecnologia e partilhando conhecimento e meios para dinamizar e dar futuro à sociedade. «Considero que Portugal tem uma cultura de inovação excepcional e todas as nossas marcas têm vindo a contribuir para o seu desenvolvimento e aceleração. É por isso que nos envolvemos, de forma contínua, em projectos colaborativos de investigação, desenvolvimento e inovação numa estratégia sustentada de liderança tecnológica», conclui Paulo Firmeza.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Empreendedorismo e apoio a startups”, publicado na edição de Maio (n.º 218) da Executive Digest.