Cupra: performance e desportivismo

No caso da marca CUPRA, o perfil típico do condutor caracteriza- -se por fugir ao estereótipo do homem de fato e gravata. Falamos de executivos e executivas para quem o formalismo não é uma regra. São executivos mais criativos, mais open minded mas, acima de tudo, que gostam mais de conduzir do que ser conduzidos e para os quais, a performance e o desportivismo dos automóveis que escolhem é uma prioridade. Em entrevista à Executive Digest, João Borrego, director Comercial da CUPRA, explica o posicionamento da marca para este segmento.

 

Qual o posicionamento da CUPRA no mercado de automóveis executivos?

A CUPRA é uma marca com um ADN vincadamente desportivo, com foco na performance eléctrica e uma forte aposta no design. É uma marca para aqueles que preferem conduzir, a ser conduzidos e este seu posicionamento é transversal a todos os segmentos de clientes.

 

Entre os vossos modelos, quais os que consideram mais direccionados ao segmento executivo?

Dos cinco modelos que temos em comercialização no momento, destacamos três. O nosso modelo 100% eléctrico, o CUPRA Born e os nossos modelos Híbridos Plug-in: CUPRA Formentor e CUPRA Leon Sportstourer.

 

Entre os modelos destacados, quais as características que consideram mais apreciadas pelos condutores?

Claramente o facto de qualquer um dos modelos indicados – CUPRA Born 100% eléctrico, CUPRA Formentor Híbrido Plug-In e CUPRA Leon Sportstourer Híbrido Plug-In – ser uma opção que alia sustentabilidade, desportivismo e performance eléctrica, não esquecendo o design, o conforto, a tecnologia e a conectividade tão valorizadas por este segmento.

 

Os modelos eléctricos e híbridos estão a ganhar espaço entre o segmento de clientes executivos?

Neste momento, os modelos electrificados já representam 50% das vendas totais da marca. Claramente são uma tendência de mercado, à qual os executivos não ficam indiferentes.

 

Quando falamos em automóveis executivos, o design e o conforto são os factores mais distintivos?

Embora o design e o conforto sejam, de facto, factores distintivos na escolha de uma automóvel executivo, acreditamos que o executivo dos dias de hoje procura, acima de tudo, tecnologia e conectividade. O seu automóvel tem que garantir mobilidade e, em simultâneo, conectividade ao mundo que o rodeia. E se, a esta disponibilidade de conectividade e tecnologia, somarmos desportivismo e performance, como fazemos na CUPRA, então temos a receita perfeita para um automóvel que responde não só a necessidades de trabalho, mas também a um estilo de vida que permite compatibilizar trabalho e vida pessoal, garantindo que nos momentos de final de dia, a caminho de casa ou os momentos de lazer ao fim-de-semana, o prazer de condução está garantido.

 

E em relação à tecnologia? O que pretende este tipo de utilizadores?

Pretendem tecnologia que facilite a sua vida e permita mantê-lo conectado ao mundo.

 

Qual é o perfil típico do condutor de automóveis executivos em Portugal?

No caso da marca CUPRA, falamos de executivos que fogem ao estereótipo do homem de fato e gravata. Falamos de executivos e executivas para quem o formalismo não é uma regra. Executivos mais criativos, mais open minded mas, acima de tudo, executivos que gostam mais de conduzir do que ser conduzidos e para os quais, a performance e o desportivismo dos automóveis que escolhem é uma prioridade.

 

Como será a mobilidade do futuro? Um misto de veículos eléctricos, híbridos ou de combustão?

A indústria automóvel tem sido das indústrias com maior transformação na última década. De uma indústria assente em motores diesel, passámos para uma indústria assente em motores electrificados. As normas europeias ditam que o caminho da electrificação é para manter, mas acreditamos que os motores a combustão, em especial, os motores a gasolina, permanecerão no mercado. Até chegarmos a um modelo de oferta 100% eléctrica, há ainda muito a desenvolver, em especial no que diz respeito às infra-estruturas de apoio à electrificação que têm de se apresentar como uma solução sólida e que garanta tranquilidade aos utilizadores de automóveis 100% eléctricos.

 

Consideram que o actual contexto económico veio trazer novos desafio ao segmento do mercado dos automóveis executivos? Quais?

É inegável a retracção de consumo de automóveis por parte dos clientes particulares, muito por conta do contexto económico actual. E embora este contexto esteja também a afectar os clientes empresariais, onde se enquadra a maioria do segmento dos automóveis executivos, há um outro factor a que este segmento de mercado é também muito sensível: os benefícios fiscais. Nesse sentido, e enquanto não for conhecido o OE 2024 no que diz respeito a esta matéria, será precoce identificar os novos desafios.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Automóveis para Executivos ”, publicado na edição de Novembro (n.º 212) da Executive Digest.

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