Cláudio Coimbra, o ex-fuzileiro que foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio de Fábio Guerra, o agente da PSP, em março de 2022, vai enfrentar esta manhã, a partir das 9 horas, no Juízo Local Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, um novo julgamento, desta feita por ofensa à integridade física de um militar da GNR.
O agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu a 21 de março de 2022 no Hospital de São José, em Lisboa, devido a “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.
O caso é antigo e ocorreu na Quinta do Conde, em Sesimbra, concelho onde vivem Cláudio Coimbra e o guarda agredido num dia de folga.
Em outubro de 2023, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) confirmou as penas de 17 e 20 anos de prisão dos ex-fuzileiros Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra, respetivamente, pela morte do polícia Fábio Guerra, rejeitando também o recurso do Ministério Público (MP).
No acórdão, os juízes desembargadores não atenderam às pretensões dos dois arguidos, em que Vadym Hrynko pedia a reformulação da condenação, considerando que o crime de homicídio qualificado de Fábio Guerra devia ser substituído por ofensa à integridade física grave, agravada pela morte do polícia, enquanto Cláudio Coimbra defendia a absolvição de todos os crimes, considerando-os não provados.














