Os trabalhadores do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), do Hospital Beatriz Ângelo (Loures) e do Hospital de Vila Franca de Xira iniciam esta quinta-feira uma greve de 24 horas para alertar para a situação de discriminação em que se encontram face aos trabalhadores dos restantes cerca de 40 Hospitais EPE do SNS.
A ação de protesto foi convocada pela FESAP – Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, estando agendada para as 8h30 uma concentração de trabalhadores e dirigentes sindicais junto à entrada principal do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).
No passado dia 21 foi a vez dos técnicos superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT), a trabalhar no Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca (HFF), entrar em greve – em causa esteve a “falta de respostas” às suas reivindicações. Os profissionais manifestaram-se diante do Ministério das Finanças, entre as 11h30 e as 14h00, para protestar contra “a falta de respostas concretas às suas reivindicações, bem como contra a desigualdade no tratamento de que são alvo”.
A greve dos trabalhadores dos hospitais coincide com a greve dos médicos, que cumpre esta quinta-feira o seu terceiro dia, e cuja adesão tem rondado os 90% em vários hospitais e centros de saúde de todo o país – no Hospital Fernando Fonseca (HFF) apenas funcionaram duas salas de bloco operatório esta quarta-feira.
