A Alibaba apresentou hoje as suas contas referentes ao primeiro trimestre do ano, revelando prejuízos de 980 milhões de euros neste período. Foi a primeira vez em nove anos que o gigante tecnológico chinês apresentou prejuízos.
A principal causa para estes resultados negativos reside na multa aplicada pelo regulador chinês para a concorrência que penalizou a empresa com 2,34 mil milhões de euros, por abuso de posição e práticas injustas de monopólio face aos adversários comerciais.
Excluindo o impacto único da multa das contas, os resultados mostram uma subida anual homóloga de 48% da rendibilidade das operações para 1,35 mil milhões de euros, um aumento de 18% do EBITDA para 3,8 mil milhões de euros e um crescimento de 64% das receitas no trimestre para 24 mil milhões de euros, ficando assim acima das expectativas dos analistas que acompanham a empresa.
Daniel Zhang, chairman e CEO do grupo Alibaba, disse que a empresa continua “muito entusiasmada com o crescimento da economia e do consumo da China, que está a beneficiar da aceleração da digitalização em todos os aspectos da vida e do trabalho”.
A diretora financeira do grupo, Maggie Wu, acrescentou ainda que a empresa espera que as receitas para o ano fiscal de 2022 aumentem pelo menos 30% para mais de 120 mil milhões de euros, e revelou que o grupo planeia utilizar todos os seus lucros incrementais e capital adicional no ano fiscal de 2022 para apoiar os comerciantes e investir em novos negócios e áreas estratégicas chave.
