Alerta vermelho: EDP Renováveis sofre queda de quase 40% no primeiro trimestre

A EDP Renováveis registou um lucro de 38 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021, uma queda de 39% em relação ao período homólogo de 2020, segundo informação enviada hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em Lisboa.

A empresa, que tem sede em Madrid e está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado que o resultado líquido totalizou 38 milhões de euros, “parcialmente neutralizado” por menores custos financeiros e efeitos positivos de impostos.

As receitas totalizaram nos primeiros três meses do ano 448 milhões de euros, menos 8% menos do que um ano antes.

O lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 269 milhões de euros, menos 21% do que no primeiro trimestre de 2020.

A empresa, que tinha em 31 de março último 1.866 trabalhadores, mais 21% do que um ano antes, revela que a dívida (líquida) totalizava, no final de março, 4.648 milhões de euros, um aumento de 35% em relação aos 3.443 milhões que tinha no final de 2020.

A elétrica tinha no final do último trimestre um ‘portfólio’ de ativos operacionais de 12,5 GW (gigawatts), com uma vida média de nove anos, dos quais 11,7 GW totalmente consolidados e 711 MW consolidados por ‘equity’ (Espanha, Portugal, EUA, e Offshore).

A EDPR (EDP Renováveis) adicionou um total de 1.870 MW (megawatts) de capacidade eólica e solar desde há um ano, dos quais 1.782 MW totalmente consolidados, incluindo a aquisição do negócio renovável da Viesgo, 1.025 MW na América de Norte e 105 MW no Brasil.

A empresa tinha no final do primeiro trimestre do ano 2,9 GW de nova capacidade em construção, dos quais 2.226 MW de eólico ‘onshore’, 404 MW de capacidade solar e 269 MW de participações em projetos eólicos ‘offshore’.

Durante o primeiro trimestre, a EDPR produziu 8,1 TWh (terawatts) de energia limpa, mais 5% do que no mesmo período de 2020, evitando a produção de cinco megatoneladas de emissões de CO2 (dióxido de carbono).

A EDPR é uma empresa subsidiária e detida a 74,98% pelo Grupo EDP (Energias de Portugal), operando no domínio das energias renováveis.

No final de 2020, a empresa tinha apresentado lucros de 556 milhões de euros, um aumento de 17% em relação a 2019.

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