Uma em cada 100 mil pessoas teve reação alérgica severa à vacina contra a Covid-19, apura CDC
Aproximadamente uma em cada 100 mil pessoas teve uma reação alérgica grave à primeira vacina contra a Covid-19, uma taxa superior à registada na vacina contra a gripe, mas, ainda assim, é uma ocorrência muito rara, afirmam as autoridades de Saúde dos Estados Unidos.
O mais recente estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), divulgado esta quarta-feira, detetou 21 casos de anafilaxia entre os primeiros 1,9 milhão de recetores da vacina da Pfizer, uma taxa de 11,1 por milhão de doses administradas. Não foi relatada nenhuma morte por anafilaxia, acrescentou ainda o CDC.
Segundo as autoridades, também foram observadas as reações em administrações da injeção Moderna, com 29 casos confirmados de anafilaxia até o momento entre as duas vacinas.
Ainda assim, o CDC mantém a sua recomendação no sentido de que a maioria das pessoas deve tomar as vacinas, ressalvando que os riscos em torno da vacina são menores do que o risco de contrair um caso grave da Covid-19.
“Mesmo com 11 casos por milhão de doses administradas, é uma vacina muito segura”, disse Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do CDC, citada pela ‘Bloomberg’.
“Continuo a acreditar que o risco da Covid e o risco de resultados maus, especialmente em idosos, torna imperativo que as pessoas sejam vacinadas assim que as vacinas estiverem disponíveis”, reforça a especialista.
As únicas exceções descritas pelo CDC são pessoas com alergia conhecida aos ingredientes das vacinas e pessoas que tiveram uma reação à primeira dose de uma vacina contra a Covid-19.