Covid-19. Eficácia dos testes rápidos da portuguesa BioJam estende-se à nova estirpe

Os testes rápidos de antigénio da farmacêutica portuguesa BioJam são eficazes no diagnóstico da nova estirpe da Covid-19. A confirmação é dada pela empresa Alemã nal von minden, fabricante dos testes de antigénio da BioJam Holding Group, através de estudos que revelam que a mutação verificada nas nucleoproteína viral de SARS-CoV-2 não interfere na capacidade de diagnóstico dos testes rápidos de antigénio NADAL COVID-19 Ag e NADAL COVID-19 Ag+Influenza A/B.

A garantia surge após testes que comprovam que a nova estripe identificada no Reino Unido apresenta mutações na proteína do pico (proteína S) que poderão estar na origem do aumento da transmissibilidade. Os testes rápidos nal von minden não utilizam a proteína spike (proteína S) na detecção do vírus, mas sim a proteína do nucleocapsídeo (proteína N) que, segundo informações da Organização Mundial de Saúde e do Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças da União Europeia, não sofreu alterações.

Segundo explica Carlos Monteiro, CEO da BioJam Holding Group “qualquer teste de antigénio NADAL COVID-19, incluindo o teste DUO para diagnóstico de COVID-19 e Gripe, apresenta características que permitem detetar o coronavírus mutado com o mesmo grau de confiança com que é detetada a variante do coronavírus com a qual já estamos familiarizados desde setembro de 2020 com milhares de testes utilizados. Isto significa que a mutação verificada ao nível das proteínas S não tem qualquer efeito na capacidade de deteção dos nossos testes rápidos de antigénio COVID-19 e COVID-19 Ag+Influenza A/B”.

Conhecida por variante inglesa, por ter sido detetada pela primeira vez no Reino Unido, esta nova estirpe da Covid-19 foi detetada em Portugal no final de dezembro de 2020, tendo sido já identificados 16 casos.

Apontada pelo primeiro-minsitro britânico Boris Johnson como a principal causa de um agravamento da situação epidemiológica do Reino Unido, a comunidade científica acredita que pode ser 70% mais contagiosa, razão pela qual acaba de ser decretado mais um confinamento total.

Segundo Sharon Peacock, professora de Saúde Pública e de Microbiologia na Universidade de Cambridge “a maioria das mutações não são preocupantes porque não resultam numa mudança num dos aminoácidos que geram as proteínas das quais o vírus é feito”.

Em Portugal, a BioJam Holding Group reforça a segurança nos seus testes, garantindo que os mesmos são eficazes na deteção da estirpe já identificada.