Ensaio. Fiat Grande Panda 2025: elétrico, híbrido e a gasolina — um ícone reinventado

A versão elétrica do Fiat Grande Panda 2025 oferece 113 cv de potência e uma autonomia de 320 km, podendo atingir 400 km numa futura, onde surge alimentado por uma bateria de 44 kWh

Jorge Farromba
Outubro 2, 2025
13:01

Grande Panda Elétrico 2025: Autonomia e Inovação

A versão elétrica do Fiat Grande Panda 2025 oferece 113 cv de potência e uma autonomia de 320 km, podendo atingir 400 km numa futura, onde surge alimentado por uma bateria de 44 kWh e destaca-se pelo cabo de carregamento dianteiro retrátil — uma solução prática e surpreendentemente rara no segmento, além de icónico visual a recordar o modelo original.

“Acessível mas cool” — é assim que a Fiat apresenta o novo Grande Panda, um modelo que marca o renascimento da marca italiana agora colocando-o no segmento B. Maior, com mais espaço interior e várias opções: versões elétrica, híbrida e a combustão (para fevereiro ou março). O Grande Panda é o reflexo da transformação profunda que a Fiat iniciou há dois anos com o lançamento do Fiat 600. Desenhado em Turim, mantendo a filosofia e o desenho do original, este ícone urbano é “mais do que nostalgia” — é uma afirmação de futuro.

Grande Panda para todos os gostos

A versão elétrica do Grande Panda possui 113 cv de potência e uma autonomia de 320 km, que pode chegar aos 400 km (numa versão futura), alimentado por uma bateria de 44 kWh e possui (finalmente alguém incluiu isto) cabo de carregamento dianteiro enrolável, uma solução prática e… óbvia.

Transversal a todas as versões, utiliza materiais reciclados e bambu no interior na versão Prima, com um estilo de pixel nos faróis e iluminação quadrada, numa clara evocação do Panda clássico. Nota-se a ausência de aberturas de ventilação na grelha no elétrico (ao contrário do híbrido).

O Grande Panda é fabricado em três fábricas — Sérvia, Argélia e América do Sul, onde a Fiat prevê vender 300.000 unidades por ano.

Possui também uma edição especial Kartell,  fruto de uma colaboração com a icónica marca de design italiana (uma referência mundial na produção de mobiliário, iluminação e acessórios em plástico de alta qualidade, combinando inovação tecnológica com com uma estética refinada).

A Fiat apresentou também o Grande Panda Híbrido que conjuga conforto (maior que o elétrico, pela ausência da bateria e peso adicional)  praticidade e eficiência com o motor 1.2 TGen 3 de 110 cv onde combina um motor térmico com um sistema híbrido leve de 48V, garantindo mais espaço nos bancos traseiros, maior capacidade de bagageira com uma caixa e DCT robotizada de 6 velocidades, desenhada em Itália para o grupo Stellantis que oferece uma condução suave e eficiente, transição suave entre engrenagens.
Por fim, a Fiat referiu que vai lançar em fevereiro ou março um modelo totalmente a combustão (sem versão híbrida) e caixa manual, demonstrando que ainda pode ser uma boa opção. Virá equipado com um motor turbo de 100 cv e caixa manual de 6 velocidades com um preço previsto de 15.550€; uma opção para quem procura uma solução tradicional, mas com o design, irreverência e tecnologia da nova geração Panda.
Ficou “também no ar” que vai existir uma versão Panda 4×4, reforçando o legado do modelo original e as suas capacidades todo-o-terreno (até a cor será o original grená).
Em resumo, o Grande Panda está aí com um desenho e qualidade marcantes – para o segmento – onde não é apenas um carro urbano — mas um “Ready to roll”, em qualquer cenário. A Fiat com o Grande Panda idealizou, nesta era da eletrificação, mais do que um novo modelo — uma reinvenção corajosa, criativa e com um compromisso com a sustentabilidade, garantindo opções para todos os gostos e necessidades. Porque sim, é mais do que nostalgia.

Nota técnica:

No Fiat Grande Panda, existem dois modos “C” e “L” na caixa automática, respetivamente nas motorizações elétrica e híbrida.

Modo “C” – “Comfort”. onde se privilegia uma condução suave, com acelerações mais progressiva e uma menor regeneração de energia na travagem. Tal modo será ideal para cidade ou condução descontraída, onde se valoriza mais o conforto do que a eficiência energética máxima. Já na versão Híbrida surge o modo “L” – “Low”, semelhante ao que se encontra noutros modelos híbridos que ativa uma travagem regenerativa mais forte, útil para descidas ou tráfego urbano o que permite recarregar a bateria do sistema mild-hybrid, reduzindo também o uso dos travões mecânicos.

Trata-se do mesmo sistema utilizado no Citroën ë-C3 e Opel Frontera, que partilham a mesma plataforma.

Fiat Grande Panda

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