Bielorrússia diz ter sido “forçada” a instalar armas nuclares no país devido a “interferências agressivas” da NATO

A Bielorrússia argumentou ter sido “forçada” a instalar armas nucleares russas no país, na sequência do aumento das “interferências” agressivas dos países da NATO que acredita serem uma “ameaça” à segurança.

Numa declaração feita pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) bielorrusso, o país dá conta de que esta decisão surgiu devido a “preocupações legítimas” em relação à proximidade dos países-membros da NATO das suas fronteiras.

O país do leste europeu explicou que uma “interferência direta e grosseira de assuntos internos de um estado independente” levou a que Bielorrússia fosse “forçada a tomar ações de resposta para fortificar a sua própria segurança e capacidade de defesa”.

Após a divulgação do plano do presidente russo, Vladimir Putin, para instalar bombas nucleares táticas, Minsk esclareceu que este medida não viola os acordos internacionais de não-proliferação de armas nucleares, dado que a Bielorrússia não vai ter qualquer controlo sobre os dispositivos.

“A cooperação militar entre a Bielorrússia e a Rússia está a ser executada em estrita concordância com a lei internacional”, divulgou o MNE bielorrusso numa nota citada pela agência Tass.

O presidente da Rússia ordenou a invasão à Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, ofensiva militar que levou a União Europeia (UE) a responder com vários pacotes de sanções internacionais. Para assinalar o aniversário da guerra, os aliados ocidentais da Ucrânia anunciaram o reforço do apoio militar a Kiev.

A invasão russa desencadeou uma guerra de larga escala que deixou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Não é conhecido o número de baixas civis e militares do conflito, contudo diversas fontes, entre as quais a Organização das Nações Unidas (ONU), admitiram que será elevado.

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