Nike regista lucros de 1.180 milhões de euros em apenas dois meses

Os lucros na Nike chegaram aos 1.186 milhões de euros (1.337 milhões de dólares) entre setembro e novembro, num aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2020, apesar das contínuas pressões da cadeia de abastecimento que dificultaram as entregas e ameaçaram interromper a temporada de compras de fim de ano.

Na nota de divulgação de resultados enviada ao mercado ontem, segunda-feira, a empresa refere ainda que as receitas nesse trimestre, que é o segundo do corrente ano fiscal da Nike – junho de 2021 a maio de 2022) ascendeu a 10 mil milhões de euros (11,3 mil milhões de dólares), mais 1% que no mesmo trimestre de 2020.

De acordo com o grupo norte-americano, o crescimento das vendas na América do Norte impulsionaram fortemente as receitas, com o calçado a registado um aumento da procura de 14%, sendo que nessa região os resultados tiveram “crescimento direto de 30%”.

Além disso, a marca registou um recorde de vendas no período da Black Friday.

“Estamos numa posição competitiva muito mais forte do que há 18 meses”, comentou John Donahoe, presidente e diretor executivo da empresa.

Em contracorrente, nas regiões da China e a Ásia/Pacífico a empresa reportou vendas mais baixas face às registadas no ano passado, com destaque para o calçado, que teve quebra de 25% e 8%.

Apesar de várias fábricas no exterior terem encerrado devido à Covid-19, desacelerando as entregas no início deste ano, o fluxo de mercadorias aumentou durante o último trimestre, especialmente na América do Norte, segundo a empresa.

De acordo com diretor financeiro Matt Friend, todas as fábricas no Vietname estão a funcionar e a produção voltou a cerca de 80% dos níveis anteriores ao seu encerramento

“A Nike está cada vez mais confiante de que os níveis de oferta globalmente se normalizarão no início do ano fiscal de 2023”, disse o executivo.

 

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