PSI20 segue negativo, alinhado com congéneres europeias

A bolsa de Lisboa seguia hoje em terreno negativo, mantendo a tendência da abertura e a das principais congéneres europeias.

Na quinta-feira, o principal índice, o PSI20, fechou a descer 0,83% para 5.181,95 pontos, penalizado pelas cotadas da energia.

Hoje, pelas 09:10, o PSI20 seguia em queda de 0,54% para 5.153,74 pontos, com 13 ações em baixa, uma inalterada e quatro em alta.

As ações do BCP e da Sonae eram as que mais caíam, com perdas de 2,12% e 1,66% para 0,15 euros e 0,80 euros, respetivamente.

A Galp seguia também em queda de 0,65% para 9,84 euros e a Jerónimo Martins recuava 0,53% para 15,89 euros, enquanto a EDP descia 0,19% para 4,67 euros.

Do lado dos ganhos, a Ramada Investimentos e a Novabase eram as empresas que mais avançavam, com ganhos de 0,68% e 0,48% para 5,94 euros e 4,17 euros, respetivamente.

As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa numa sessão que costuma ser marcada pela volatilidade devido ao vencimento trimestral simultâneo de futuros e opções sobre índices bolsistas e ações.

A sessão de hoje é habitualmente marcada por uma maior volatilidade devido à “quadrupla hora bruxa” – que ocorre na terceira sexta-feira de março, junho, setembro e dezembro.

Esta semana, tal como antecipado, a Fed manteve as taxas de juro apesar da subida da inflação, um indicador de que poderá ser, segundo a instituição, “maior e mais persistente que o previsto”.

A Fed também melhorou as estimativas de crescimento económico dos EUA para 7% em 2021, e o presidente da instituição, Jerome Powell, disse que se tinha debatido “quando seria apropriado começar a falar” de uma possível redução dos estímulos monetários.

A taxa de inflação nos Estados Unidos subiu para 5% em termos homólogos em maio, mas o indicador tem tido várias interpretações, designadamente que seria uma subida transitória, porque está “muito distorcido” por efeitos base (em maio de 2020, os preços baixaram 0,1% nos EUA) “que iriam desaparecer à medida que o ano avançasse”, refiram analistas.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1895 dólares, contra 1,1896 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu também em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 72,69 dólares, contra 73,08 dólares na quinta-feira e o máximo desde pelo menos o início de 2020, de 74,39 dólares em 16 de junho.

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