Randstad Insight: Profissionais das tecnologias da informação e da comunicação

O sector das tecnologias de informação e comunicação (TIC), o sector mais atractivo do REBR 2023 à escala global, tem uma influência generalizada na vida de quase todas as pessoas. O seu impacto pode ser visto em centenas de facetas da nossa existência quotidiana — da tecnologia que temos na ponta dos dedos à nossa economia digital, passando pelo panorama dos media em evolução e muito mais. O trabalho realizado pelos profissionais do sector das TIC ultrapassa fronteiras e estende-se a todo o mundo. À medida que a tecnologia evolui a um ritmo acelerado e continuam a surgir novos desenvolvimentos, o sector das TIC mantém a sua trajectória de crescimento acentuado. Consequentemente, continua a ser um dos sectores mais aliciantes para o profissional médio global.
Apesar do seu enorme crescimento, o sector também enfrenta uma série de desafios. No final de 2022 e no início de 2023, o sector assistiu a dezenas de milhares de despedimentos, principalmente nas grandes tecnológicas, devido ao abrandamento do crescimento pós-COVID. Enquanto isso, a iminente revolução da IA, em conjunto com uma necessidade crescente de tecnologia sustentável e outras tendências emergentes, continua a desempenhar um papel na trajectória do sector. Perante estes desafios, os empregadores das TIC, ou aqueles que trabalham em estreita colaboração com o sector, devem manter-se ligados às necessidades dos profissionais. Apesar do constante estado de mudança, as necessidades do profissional médio das TIC à escala global não se alteraram muito no último ano — com uma excepção nos cinco principais factores: a saúde financeira do empregador ideal passou do sexto para o quarto lugar, o que pode ser atribuído à instabilidade do sector.
As necessidades do profissional de TIC médio são semelhantes às do colaborador global médio, embora sejam ligeiramente menos exigentes e a importância dos principais factores de motivação seja menos diferenciada.
Apesar de serem menos exigentes, identificam as mesmas lacunas no desempenho do seu actual empregador: salário e benefícios, equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, e progressão na carreira.
Os mesmos três factores também surgiram globalmente como as principais razões para os profissionais de TIC deixarem um empregador. Um em cada sete trocou de empregador no segundo semestre de 2022, e um quarto planeia fazê-lo em 2023. Os empregadores são aconselhados a tomar nota desta tendência emergente.
Embora tenha havido melhorias na forma como os profissionais de TIC percepcionam o apoio do seu empregador para alcançar um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal nos últimos anos, esta continua a ser uma área crítica de preocupação.
O impacto do teletrabalho no equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal é menos significativo para os profissionais das TIC do que para o profissional médio, possivelmente devido à sua adopção já generalizada no sector. No entanto, uma localização conveniente continua a ser um activo positivo.
A progressão na carreira no sector das TIC, em especial na Europa e na América Latina, continua a ser uma preocupação fundamental, tal como evidenciado pelo notável fosso entre a procura de crescimento e a percepção das oportunidades disponíveis.
Uma vez que a concorrência pelas escassas competências tecnológicas continua a ser elevada, a incapacidade de satisfazer as necessidades em termos de salário e benefícios, progressão na carreira e equilíbrio entre a vida profissional e pessoal resultará, provavelmente, numa maior rotatividade.
O sector das TIC passa por mudanças transformadoras. Surpreendentemente, o impacto destas mudanças no bem-estar dos profissionais do sector ainda não é significativo. No entanto, os empregadores devem ter em conta que o apoio a um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal e a oferta de amplas oportunidades de progressão na carreira são factores essenciais para o sucesso no sector.
Para abraçar a miríade de mudanças no sector e perpetuar o seu legado de inovação e imaginação em todo o mundo, os empregadores das TIC têm de responder às necessidades da sua força de trabalho.

O QUE A FORÇA DE TRABALHO DAS TIC PRETENDE
5 principais razões para escolher um empregador
Salário e benefícios — O salário e os benefícios continuam a ser o principal factor de escolha do empregador ideal entre os profissionais das TIC. Este factor é o mais importante para a maioria das demografias, com a maior importância relativa para as pessoas com um nível de educação mais baixo.
Equilíbrio entre vida profissional e pessoal — O equilíbrio entre vida profissional e pessoal também mantém o seu lugar, ficando em segundo lugar. Entre os millennials e as mulheres é o principal factor, ultrapassando o salário e os benefícios. Por outro lado, entre a geração Z, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal ocupa o sexto lugar.
Estabilidade profissional — A estabilidade profissional ocupa o terceiro lugar, sem alterações relativamente ao ano passado. Não é de surpreender que este factor aumente de importância com a idade. Também ocupa uma posição mais elevada entre os profissionais de TIC com um nível de formação mais baixo.
Saúde financeira — A saúde financeira subiu dois lugares este ano, ocupando o quarto lugar. Os homens dão muito mais importância à saúde financeira do seu empregador ideal do que as mulheres.
Progressão na carreira — Este ano, a progressão na carreira desceu uma posição, passando para o quinto lugar. A geração Z é a que dá mais importância a este factor, enquanto os profissionais mais velhos o consideram menos importante.

DIFERENÇAS REGIONAIS ENTRE OS FACTORES DE EVP
Profissionais de TIC nas várias regiões
Embora o salário e as regalias sejam o factor mais importante para o profissional de TIC médio, é possível notar algumas diferenças entre regiões. Na América do Norte, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é o factor mais importante, enquanto os profissionais da APAC estão mais preocupados com a estabilidade profissional a longo prazo. Na Europa e na América Latina, o salário e os benefícios são o factor mais importante, e ambos classificam o bom ambiente de trabalho como o terceiro factor mais importante. O segundo lugar é ocupado pela progressão na carreira na América Latina e pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal na Europa.

PERCEPÇÃO DA OFERTA DO EMPREGADOR EM TODAS AS FUNÇÕES
Ao analisarmos a diferença entre o que os profissionais de TIC consideram importante no seu empregador ideal e o que consideram que o seu empregador realmente oferece, podemos identificar áreas de oportunidade. Felizmente, existe apenas uma pequena diferença no que respeita à estabilidade profissional e à saúde financeira. Contudo, existe uma diferença significativa no que diz respeito ao salário e benefícios e à progressão na carreira, o que revela a necessidade de melhorias nestas áreas.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS
O que os potenciais colaboradores querem — conclusões para os empregadores
1 – O salário e benefícios é o principal factor de motivação dos profissionais de TIC, mas muitas vezes não é considerado um dos principais benefícios proporcionados pelo empregador. Uma lacuna igualmente notável pode ser observada na progressão na carreira, tornando ambos os factores como as principais áreas de melhoria para os empregadores no sector das TIC.
2 – A estabilidade profissional é o terceiro factor mais importante para os profissionais do sector das TIC, e os profissionais afirmam que a sua actual entidade patronal o proporciona efectivamente. Os empregadores devem continuar a desenvolver este factor para manter este elevado desempenho.
3 – O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e a saúde financeira são também factores determinantes para os profissionais das TIC. Embora o desempenho em termos de saúde financeira seja excelente, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal pode ser melhorado. Os empregadores devem avaliar como os seus colaboradores se sentem relativamente ao equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e tomar as medidas adequadas sempre que necessário.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS – COMPORTAMENTO DE MUDANÇA GLOBAL
Comportamento de mudança dos profissionais de TIC
O comportamento de mudança entre os profissionais de TIC tem-se mantido estável ao longo do último ano. É ligeiramente mais baixo entre os profissionais das TIC (13%) do que a média dos colaboradores globais (15%). O comportamento de mudança entre os profissionais de TIC é mais elevado entre a geração Z (19%) e entre os profissionais com habilitações médias e baixas (16%).
A intenção de mudar aumentou de 22% no ano passado para 27% no primeiro semestre de 2023. Este valor é mais elevado para a geração Z (37%) e para os millennials (28%). As mulheres também tencionam mudar de empregador com mais frequência (30%) do que os homens (25%). A nível regional, a intenção de mudar entre os profissionais de TIC é mais elevada na APAC (30%) e na América do Norte (25%), diferindo da média global, na qual a intenção de mudar é mais elevada na América Latina.

O RECEIO DE PERDER O EMPREGO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE TIC DE TODO O MUNDO
O receio de perder o emprego é um factor de previsão do comportamento de mudança
Os profissionais de TIC receiam a perda de emprego tanto quanto o profissional médio a nível mundial. Globalmente, 18% dos profissionais de TIC temem a perda de emprego, mas na América Latina esse número sobe para 31%. Este é um indicador do comportamento de mudança, uma vez que, globalmente, 43% dos que receiam a perda de emprego disseram que tencionam mudar no primeiro semestre de 2023. Isso representa 8% de toda a força de trabalho de TIC e 10% da força de trabalho de TIC da APAC. Quase um terço (30%) dos profissionais de TIC que entraram recentemente numa nova organização receiam perder o emprego em 2023. Esta situação é mais acentuada na América Latina, onde esse número sobe para 49%.

Os sites de emprego são os mais utilizados e têm mais êxito — o LinkedIn é fundamental fora da APAC
Os sites de emprego são o canal mais utilizado pelos profissionais de TIC à procura de emprego (52%), seguidos dos websites das empresas, das agências de recrutamento e do LinkedIn. Entre os que já mudaram de emprego, os sites de emprego e o LinkedIn (39% e 37%) foram os canais mais utilizados para os ajudar a garantir a sua nova posição. Na Europa, América do Norte e América Latina, o LinkedIn foi o principal canal que levou as pessoas que mudaram recentemente de emprego a conseguirem um novo emprego. O canal também está no topo da lista dos actuais candidatos a emprego nestas regiões.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS
Conclusões dos talentos de TIC que procuram novas oportunidades
1 – O comportamento de mudança entre os profissionais de TIC não mudou muito no ano passado (pouco menos de um em cada sete), mas a intenção de mudar aumentou ligeiramente. Resta saber até que ponto esta intenção se traduzirá numa mudança efectiva durante 2023.
2 – O receio de perder o emprego é um indicador directo do comportamento de mudança; das pessoas deste sector que receiam perder o emprego (uma em cada cinco), quase metade tenciona mudar de empregador em 2023. Entre os que acabaram de chegar à empresa, um terço receia perder o emprego.
Os empregadores são aconselhados a discutir com os profissionais, novos e actuais, a segurança que sentem nas suas funções.
3 – Mundialmente, os sites de emprego são os canais mais comuns utilizados pelos profissionais de TIC para procurar e, em última análise, conseguir emprego. Porém, fora da APAC, o LinkedIn é o claro vencedor. Estes canais são essenciais para qualquer empregador que pretenda atrair talentos das TIC.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS — RAZÕES PARA SAIR E DESEMPENHO DO EMPREGADOR
O equilíbrio entre vida profissional e pessoal impulsiona o comportamento de mudança
Globalmente, a principal razão por que os profissionais de TIC considerariam deixar um empregador em 2023, ou já o fizeram, é para um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal (43%). A falta de remuneração relativamente à inflação vem em segundo lugar (39%), enquanto as preocupações com a progressão na carreira ocupam o terceiro lugar (32%). Estas classificações são comparáveis às do profissional médio a nível mundial.

TRABALHO À DISTÂNCIA E EQUILÍBRIO ENTRE VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL
O trabalho à distância é menos decisivo para os profissionais das TIC
Segundo o recém-publicado REBR Global Report 2023, a disponibilidade de opções de trabalho remoto surgiu como um factor-chave para determinar o nível de apoio do empregador a um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal. Embora essa tendência tenha sido semelhante entre os profissionais de TIC em 2022, a correlação foi menos pronunciada no ano passado. A opção de trabalhar à distância tem menos impacto no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos profissionais das TIC. Este facto pode ser explicado por níveis mais estáveis de teletrabalho no ambiente pós-pandemia.

TENDÊNCIA DO TRABALHO À DISTÂNCIA
O trabalho à distância total diminui, o trabalho à distância parcial aumenta
O teletrabalho em geral diminuiu desde o seu auge em 2021, devido a um declínio nas pessoas que trabalham totalmente remotamente hoje (12%) vs. 2021 (34%). Contudo, o trabalho remoto parcial aumentou globalmente (49%) e na maioria das regiões — os níveis mais altos até à data. Este número é impulsionado por profissionais de TIC com formação superior (56%), geração Z (49%) e millennials (51%).
Embora, a nível global, o efeito do teletrabalho na percepção do apoio do empregador ao equilíbrio entre a vida profissional e pessoal seja reduzido entre os profissionais de TIC, na Europa e na América Latina, onde os níveis de teletrabalho são mais baixos, observa-se uma correlação mais forte. Para apoiarem o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e destacar-se da concorrência, os empregadores dessas regiões podem considerar a possibilidade de oferecer mais opções de trabalho remoto.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS
Conclusões sobre o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e o trabalho à distância
1 – A principal razão para os profissionais de TIC deixarem um empregador é a melhoria do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, seguida do salário. Uma vez que, a curto prazo, é mais difícil para os empregadores resolverem as questões salariais, recomenda-se que se concentrem na melhoria do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal para aumentar a retenção.
2 – O teletrabalho desempenha um papel menos importante na percepção do apoio ao equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada dos profissionais das TIC do que na média dos colaboradores globais, ao passo que a localização desempenha um papel mais importante. Como as localizações dos empregadores geralmente não variam, a aposta no teletrabalho continua a ser a forma mais viável de apoiar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos profissionais.
3 – Os níveis de teletrabalho em todo o mundo diminuíram globalmente, mas o teletrabalho parcial aumentou. Embora esta seja uma tendência global, é mais acentuada entre os profissionais de TIC. Uma vez que se prevê que estes níveis se mantenham ou aumentem ainda mais, os empregadores devem (continuar a) apoiar esta tendência para os seus profissionais.

PROGRESSÃO NA CARREIRA E OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Os profissionais das TIC querem oportunidades de progressão na carreira
Para um em cada três (31%) profissionais de TIC, a falta de oportunidades de progressão na carreira é uma razão para deixar um empregador. Este facto reflecte-se na elevada importância do crescimento da carreira pessoal, importante para 83% a nível mundial.
A importância do crescimento na carreira é mais elevada na APAC e na LATAM, sendo que nesta última, três quartos (75%) dos profissionais das TIC consideram o crescimento na carreira muito importante. A percepção da oferta de oportunidades de desenvolvimento não satisfaz plenamente a necessidade de crescimento — mas este é o caso em todo o mundo. A América do Norte tem o melhor desempenho neste domínio.

NECESSIDADE DE CRESCIMENTO VS. OPORTUNIDADES
Os empregadores europeus precisam de colmatar a lacuna
A nível mundial, a necessidade de crescimento dos profissionais de TIC é bem satisfeita. No entanto, na América Latina, os empregadores oferecem menos oportunidades do que a média global.
Embora o rácio entre as oportunidades e a necessidade de crescimento na Europa seja médio, existe uma grande percentagem (15%) de profissionais de TIC que desejam crescer na carreira, mas sentem não ter oportunidades, em comparação com apenas 6% dos profissionais de TIC a nível mundial. Os empregadores europeus têm muito trabalho a fazer para colmatar esta lacuna.

NECESSIDADE DE CRESCIMENTO VS. OPORTUNIDADES
Para os que tencionam mudar de emprego, há falta de oportunidades
A importância de colmatar a lacuna de crescimento na carreira dos profissionais de TIC é ainda maior quando se trata daqueles que tencionam mudar. Verificamos que, em todas as regiões, a oferta de crescimento em comparação com a necessidade fica muito abaixo da média. A Europa volta a destacar-se, uma vez que um em cada três (28%) profissionais com intenção de mudar e necessidade de crescimento considera não ter oportunidades suficientes.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS
Conclusões sobre as oportunidades de progressão na carreira
1 – Quatro em cada cinco profissionais de TIC em todo o mundo afirmam que a progressão na carreira é importante. O seu nível de importância é mais elevado na APAC e na LATAM. As oportunidades de progressão na carreira oferecidas pelos empregadores não satisfazem a necessidade de crescimento em sentido absoluto dos profissionais das TIC.
2 – Um terço dos profissionais das TIC refere o crescimento na carreira como uma razão para deixar um empregador, sublinhando a sua importância como factor-chave. Se analisarmos o desempenho relativo, verificamos que, a nível global, os empregadores respondem relativamente bem à necessidade de crescimento. Todavia, a diferença de desempenho na Europa e na América Latina tem de ser colmatada.
3 – A falta de crescimento na carreira é ainda mais importante para os profissionais de TIC que tencionam mudar de empregador, uma vez que a percepção deste segmento relativamente às oportunidades de crescimento na carreira é ainda mais baixa. Os empregadores, em particular os da Europa e da América Latina, devem responder a esta necessidade para melhorar a retenção dos profissionais de TIC.

OBSERVAÇÕES FINAIS
As necessidades fundamentais dos profissionais das TIC mantiveram-se praticamente inalteradas desde o ano passado. À semelhança do que acontece com todos os profissionais a nível mundial, um salário competitivo e um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal continuam a estar no topo da lista de prioridades deste segmento.
No entanto, a pesquisa deste ano fornece, mais uma vez, novas perspectivas sobre as necessidades mais pormenorizadas dos profissionais; é preciso fazer mais. O equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, embora tenha melhorado, continua a ser um factor crítico e, nomeadamente, um factor determinante do comportamento de mudança. A localização também desempenha um papel importante neste domínio, o que é provavelmente a razão pela qual assistimos a um aumento do trabalho híbrido. Dito isto, os empregadores são aconselhados a utilizar a localização como um forte argumento de venda para atrair novos talentos das TIC.
As oportunidades de progressão na carreira, apesar de ocuparem o terceiro lugar na lista de factores que impulsionam os profissionais das TIC, surgiram como uma área crítica de preocupação que deve ser abordada, principalmente na Europa e na América Latina. A necessidade é ainda mais acentuada entre os que pretendem mudar de empregador (um quarto da força de trabalho das TIC). É necessário colmatar o fosso entre as oportunidades de progressão na carreira que os profissionais desejam e o que acreditam que os seus empregadores oferecem actualmente.

Artigo publicado na Revista Executive Digest n.º 208 de Julho de 2023

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