Xi Jinping dá ordem de saída aos mineradores de moedas digitais. Este pode ser o novo “critptohabitat” mundial

A China deu ordem de saída a cerca de metade dos mineradores mundiais de Bitcoin, agora estas empresas procuram um destino, onde a eletricidade seja barata, e onde haja espaço para construir espaços enormes com centenas de computadores. Segundo avança a CBNC, o Texas parece ser uma das opções mais viáveis.

Apesar da falta de potência energética que acabou por causar apagões durante o último inverno, o Texas continua a ser uma boa opção para a mineração, já que tem um das faturas de eletricidade mais baratas do mundo, para além de que 20% da sua energia é proveniente de fontes renováveis, uma boa notícia para convencer clientes como Elon Musk, que recusaram a Bitcoin como forma de pagamento, por razões ecológicas.

“Os próximos meses vão ser incríveis, vamos assistir a uma mudança avassaladora nesta matéria”, anunciou Brandon Arvanaghi, engenheiro de segurança da Exchange de criptomoedas Gemini. “Temos governadores como Greg Abbott no Texas que estão a promover a mineração. O Estado vai tornar-se um verdadeiro núcleo industrial de mineração, a nível global”, comentou o executivo.

Em maio, Pequim apelou a uma severa repressão contra mineração e negociação da Bitcoins, desencadeando uma ação que está a ser apelidada pelo meio cripto como “o grande êxodo da mineração”.

Em 2020, 65% a 75% da mineração mundial Bitcoin residia na China – a maioria em quatro províncias chinesas: Xinjiang, Mongólia Interior, Sichuan e Yunnan. As duas primeiras foram obrigadas a abrir mais centrais a carvão, enquanto as restantes são consideradas a “Meca” das energias renováveis.






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