Covid-19: “UE e a democracia têm de estar à altura”. Manifesto de economistas portugueses exige programa de emergência

“Um programa de emergência de larga escala requer um financiamento de emergência também de grande escala. Dadas as circunstâncias excecionais, o BCE tem de ser autorizado a financiar tal programa. A UE tem de atuar já, não só para evitar o sofrimento da sua população, mas também para se salvar a si mesma e os valores democráticos”, defende, em Manifesto, um grupo de economistas da Nova SBE, Universidade do Minho, Universidade de Coimbra e ISEG.

O documento agora divulgado, a que o Expresso teve acesso, é da responsabilidade de um grupo de 13 economistas portugueses e vem defender um programa de emergência de larga escala na União Europeia, que requer um financiamento de emergência também de grande escala.

“O Banco Central Europeu tem de ser autorizado a financiar tal programa”, defendem estes economistas da Nova SBE, Universidade do Minho, Universidade de Coimbra e ISEG.

No manifesto deixam ainda claro que, atendendo a que o desafio é manter a produção de bens e serviços essenciais e garantir que chegam a tempo a hospitais, famílias e empresas, para sair da crise económica “temos antes de resolver a crise na saúde”.

Os signatários deste manifesto são: Cátia Batista (Nova SBE); Fernando Alexandre (Universidade do Minho); Fernando Anjos (Nova SBE); João Cerejeira (Universidade do Minho)
José Tavares (Nova SBE); Luís Aguiar-Conraria (Universidade do Minho); Miguel Portela (Universidade do Minho); Odd Straume (Universidade do Minho); Pedro Bação (Universidade de Coimbra); Pedro Brinca (Nova SBE); Sandra Maximiniano (ISEG, Universidade de Lisboa)
Susana Peralta (Nova SBE); Tiago Sequeira (Universidade de Coimbra).






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