Sotheby’s não conseguiu vender diamante de 101,38 quilates por criptomoedas mas arrecadou mais de 10 milhões de euros

Um diamante de 101,38 quilates foi vendido pela leiloeira  Sotheby’s por mais de 10 milhões de euros, a  um comprador anónimo, através de moeda fiduciária, frustrando assim as expectativas da empresa, que esperava vender o produto mais caro de sempre em leilão, por criptomoedas.

A Sotheby’s leiloou o diamante em Hong Kong. Em troca, uma das maiores leiloeiras do mundo estava disposta a aceitar pagamentos em Bitcoin ou Ethereum.

Os especialistas da leiloeira acreditaram mesmo que os compradores poderiam chegar a apontar para os 15 milhões de dólares (13,6 milhões de euros, à taxa de conversão de hoje). Se assim fosse, este seria o objeto mais caro de sempre, a ser comprado em leilão, através de criptomoedas.

Como esclareceu na altura Josh Pullan, diretor-geral do departamento de luxo da Sotheby’s, contactado pela Bloomberg,” há cada vez mais jovens ligados aos meios digitais e às criptomoedas que desejam comprar pedras de dez preciosas”. Até hoje leiloamos nove diamantes com mais de 100 quilates, mas apenas dois, para além deste tinham forma de pera.

Em maio, a Sotheby’s anunciou que iria aceitar as moedas digitais Bitcoin e Ethereum na venda de uma peça do artista britânico Banksy, tendo sido a primeira vez que uma casa de leilões admitiu este tipo de pagamento.

Em concreto, a obra de Banksy, intitulada “Love Is in the Air”, foi  leiloada durante a venda vespertina de Arte Contemporânea de Nova Iorque, em 12 de maio, considerada uma das mais importantes do ano, tendo estado avaliada entre três milhões e cinco milhões de dólares (entre 2,5 milhões e 4,1 milhões de euros).






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