Setor automóvel europeu ainda está “nos cuidados intensivos”. EUA com “força notável”

Ainda não foi este mês que as vendas de automóveis na Europa conseguiram bater nos níveis pré-pandemia.

A Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis registou um crescimento de 74% face a maio de 2020, uma comparação infrutífera, já que este período decorreu em plena pandemia, sendo necessário equiparar aos dados do período homólogo de 2019, face ao qual houve uma queda de 25%.

“A procura continua fraca, enquanto nos EUA a demanda começa a registar uma força notável”, observa o relatório da LMC Automotive, publicado no início desta semana.

As fabricantes automóveis têm sofrido não só pelas perdas financeiras, provocadas pela pandemia, como pela escassez de semicondutores. Só a Ford  já anunciou que vai fechar as portas de duas fábricas alemãs por algum tempo, enquanto Volkswagen e a Daimler estão a colocar os alguns trabalhadores numa programa semelhante ao lay-off simplificado português.

Em Portugal, a fábrica do Grupo Volkswagen vai parar a produção de automóveis a partir da 00H00 de amanhã até às 24h do dia 27, a produção é retomada no turno da noite do dia 28 de junho.

Em termos acumulados nos cinco primeiros meses de 2021 saíram das fábricas instaladas em Portugal 136.097 veículos, ou seja, mais 44,2% do que em igual período do ano anterior, mas menos 12,4% quando comparado com o mesmo período de 2019.

O Índice Stoxx 600 de Automóveis & Peças subiu até 0,3% no início manhã de hoje.

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