PSI20 com tendência positiva. ‘Família’ EDP puxa pelos ganhos
A bolsa de Lisboa seguia hoje em terreno positivo, mantendo a tendência da abertura, com a ‘família’ EDP a puxar pelos ganhos e alinhada com as principais congéneres europeias.
Na sexta-feira, o principal índice, PSI20, encerrou com uma descida de 0,96% para 4.181,73 pontos, tendo a Mota-Engil liderado as perdas ao recuar 8,25%.
Hoje, pelas 08:54, o PSI20 avançava 1,19% para 4.231,56 pontos, com 10 ações em alta, cinco em baixa e três inalteradas.
A EDP Renováveis e a EDP eram as ações que mais subiam, com ganhos de 5,68% e 1,26% para 16 euros e 4,43 euros, respetivamente.
A EDP divulgou na sexta-feira em comunicado após o fecho do mercado que a eletricidade distribuída em Portugal no terceiro trimestre deste ano “esteve praticamente estável”, com uma ligeira redução de 0,4%, “uma forte recuperação face ao período de confinamento”.
Na nota, que dá conta dos dados operacionais previsionais da elétrica dos primeiros noves meses deste ano, a EDP compara este valor à queda de 10,9% do segundo trimestre, em pleno confinamento, “contribuindo para uma redução de 4% no acumulado” dos nove meses.
A Jerónimo Martins segue também em alta de 0,28% para 14,53 euros e o BCP avançava 0,12% para 0,08 euros.
Do lado das perdas, a Pharol e os CTT registavam quedas de 2,72% e 1,75% para 0,10 euros e 2,52 euros, respetivamente.
A Galp seguia em baixa de 1,09% para 8,33 euros.
Lisboa seguia a negociar alinhada com as principais bolsas europeias, que abriram hoje em alta, a seguir a tendência de Wall Street, pendentes das presidenciais e dos possíveis estímulos orçamentais nos Estados Unidos para fazer frente à crise provocada pela pandemia.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que gostaria de “ver um pacote de estímulos maior, do que o que está a ser negociado por democratas e republicanos”, e segundo o The Wall Street Journal, a Administração Trump está a preparar uma proposta de 1,8 biliões de dólares.
A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,1817 dólares, contra 1,1826 dólares na sexta-feira e o máximo desde 15 de maio de 2018, de 1,1944 dólares, em 31 de agosto.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente, a cotar-se a 42,40 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 42,854 dólares na sexta-feira e o máximo desde março, de 48,29 dólares, em 25 de agosto.