Programa de capacitação da Nova SBE vai apoiar mais 10 organizações sociais até 2026

O Programa Social Leapfrog vai apoiar mais 10 organizações sociais na 4.ª edição desta iniciativa de capacitação a organizações sociais que integra a Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação ”la Caixa”, o BPI e a Nova SBE, com coordenação do Nova SBE Leadership for Impact Knowledge Center.

Com este anúncio, o programa passa a totalizar 35 organizações sociais envolvidas.

No primeiro semestre do ano letivo, as 10 organizações pré-selecionadas foram alvo de um diagnóstico realizado por dois Clubes de Alunos da Nova SBE responsáveis pela componente de gestão e ainda por entidades parceiras do Social Leapfrog, que oferecem ProBono os seus serviços especializados: a KPMG, consultora responsável pela avaliação fiscal e contabilística e a Vieira de Almeida, escritório de advocacia responsável pela componente legal.

As 10 organizações (AAJUDE, Abraço, APPACDM Porto, Clube Intercultural Europeu, Conselho Português para os Refugiados, Fundação CEBI, Liga para a Protecção da Natureza, Nuclio, Terra dos Sonhos, Wave By Wave) vão usufruir dos serviços e atividades na Nova SBE, tais como cadeiras de mestrado e formações de executivos, mentoria e coaching, projetos com alunos (dissertações de mestrado, clubes de alunos e estágios pro bono), workshops com docentes da faculdade, entre outros, sem quaisquer custos associados para as organizações.

“O programa é exigente e implica empenho da parte das organizações, que veem a sua continuidade no programa validada anualmente através de indicadores-chave. Mas o programa também apoia as organizações na sua formação e na implementação de ações”, afirma Carmen Lage, Diretora académica do Leapfrog.

A responsável acrescenta ainda que, “sendo verdade que o Leapfrog dá acesso à comunidade da Nova SBE para transferir conhecimento e instrumentos de gestão às organizações participantes, também é verdade que delas recebe conhecimento sobre o setor social e sobre as soluções criativas que desenvolvem para importantes problemas sociais”.

Lídia Guimarães, representante de uma das organizações pré-selecionadas na fase diagnóstico, AAJUDE, refere que as minhas expetativas “é de conseguir uma visão mais abrangente que nos permita dar o salto, termos uma visão mais profissional que muitas vezes é o que falta no terceiro setor. Alguém com a visão da área de economia, dos recursos humanos que nos permita efetivamente perceber quais as nossas áreas menos fortes, quais os pontos que temos de melhorar e exponenciar as nossas potencialidades.”

 

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