Procura por painéis solares aumenta 21% desde janeiro de 2022, revela análise

O site de artigos de segunda-mão OLX divulgou esta terça-feira uma análise sobre os preços e a procura, onde dá conta de que a procura por painéis solares aumentou 21% desde janeiro de 2022.

“No contexto da inflação crescente que se faz sentir atualmente, resolvemos analisar especificamente o caso dos painéis solares, associados à poupança nos gastos domésticos com a energia. O que observamos é que, desde o início de 2022, a procura aumentou em +21% até setembro. Por outro lado, de janeiro a setembro do ano passado, diminuiu -35%. Tal pode significar que as famílias estão neste momento a procurar soluções mais eficientes para a poupança numa época de aumento de preços”, analisa Andreia Pacheco, Head of Marketing do OLX Portugal.

Em termos gerais, a análise concluiu que os preços aumentaram na generalidade das categorias de artigos em segunda-mão em 12% face ao início do ano e 20% face ao ano passado.

Os artigos que registaram um maior aumento do preço este ano, de 37%, foram os da categoria “Telemóveis e Tablets”, com o custo médio a subir de 215 euros para 294 euros, seguindo-se da categoria de “Carros, motos e barcos”, na qual o preço aumentou 25%, de 2.543 euros para 3.180 euros, assim como “Móveis, Casa e Jardim”, que tem um aumento do preço médio de 24%, de 127 euros para 157 euros.

Considerando as principais categorias de artigos do OLX, a que releva maior aumento da procura, de janeiro a setembro de 2022, é a categoria “Imóveis” (+28%), seguida por “Outras vendas” (+17%), “Bebé e criança” (+16%) e Lazer (+15%). Por outro lado, a procura desce nas categorias de “Tecnologia” (-17%), “Moda” (-15%), “Agricultura” (-7%) ou ainda “Móveis, Casa e Jardim” (-2,2%).

Por fim, no que diz respeito à oferta de produtos, as categorias com maiores aumentos entre janeiro e setembro de 2022 são “Móveis, Casa e Jardim” (+20%) e “Outras Vendas” (+18%). Já as maiores quebras acontecem em categorias como “Imóveis” (-25%), “Telemóveis e Tablets” (-12%) ou “Tecnologia” (-9%).

“Estes dados podem indicar que existem menos pessoas a vender e a ficar com os seus produtos atuais, evitando gastos na substituição de produtos”, completa Andreia Pacheco.

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