Preço das casas começa a estabilizar, mas arrendar está 350 euros mais caro do que no ano passado

A renda dos imíveis para arrendamento sofreu um aumento de 39% em novembro em comparação com igual período do ano passado, estando 350 euros mais caro.

Os dados do barómetro do Imovirtual mostram que, apesar de estarmos a verificar uma ligeira estabilização dos valores médios, em novembro houve um aumento de 4%, fixando-se agora em 1.250 euros.

Lisboa (+41%) é o distrito que regista o maior aumento da renda média, que passa de 1.275 para 1.800 euros. Segue-se o Porto (+36%), passa de 880 para 1.200e euros, Leiria (+35%) passa de 650 para 880 euros, Portalegre (+31%), passa de 400 para 525 euros, Setúbal (+29%), que passa 850 para 1.100 euros e Guarda (+28%), que passam de 350 para 450 euros.

No que respeita à venda de casas, a subida é mais ligeira. De forma geral, comprar uma casa continua a ser cerca de 26.000 euros mais caro, do que em novembro do ano passado. Em média, assistiu-se a um aumento de 5% em relação a outubro para 315.000 euros. Representa também um aumento de 9% em comprarção com novembro de 2022, quando o valor estava nos 289.000 euros.

Em comparação com o ano anterior, o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi Castelo Branco (+41%), onde os valores sobem de 82.860 para 117.000 euros, seguindo-se Portalegre (+26%, de 65.000 para 82.000 euros), Leiria (+23%, de 210.000 para 259.000 euros), e Beja (+17%, de 90.000 para 105.000 euros, respetivamente).

Atualmente, comprar um apartamento está 23% mais caro do que o mesmo período em 2022. Enquanto que uma moradia teve uma subida de 20%, face ao período homólogo.

“Os distritos mais populosos como Lisboa, Porto e Setúbal – este último menos, começam a dar sinais de abrandamento no valor de venda e, por isso, acredito que será essa a tendência. Contudo, os distritos próximos a essas regiões como, por exemplo, Leiria e outros em direção ao interior, como Castelo Branco e Portalegre, vão na direção contrária com os preços a aumentar significativamente, mas ainda com valores competitivos em relação aos grandes centros urbanos”, explica Sylvia Bozzo, Marketing Manager da Imovirtual.

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