Polícias convocam manifestação de apoio ao ex-diretor para hoje as 20h junto à AR

Uma onda de surpresa e mobilização varreu a Polícia de Segurança Pública (PSP) após a inesperada exoneração de Barros Correia, diretor nacional da instituição, com menos de um ano no cargo. Reconhecido pela sua proximidade com os polícias e pela sua dedicação em questões como o suplemento de missão, a partida de Correia gerou um clima de incerteza e preocupação entre as estruturas sindicais da corporação. Nesse sentido, organizou-se entre polícias uma manifestação de apoio a Barros Correia, marcada para esta noite, frente à Assembleia da República.

Em resposta à exoneração, uma manifestação de apoio ao ex-diretor nacional está marcada para as 20 horas desta terça-feira. O protesto é organizado por um movimento, que ganhou força nas redes sociais, e reflete a solidariedade dos polícias para com o seu diretor nacional, destacando a importância e o impacto que Barros Correia teve dentro da instituição.

A nomeação de Luís Carrilho, comandante da Unidade Especial de Polícia, para substituir Barros Correia intensificou ainda mais a atenção sobre os motivos por trás da saída do então diretor nacional. O Ministério da Administração Interna (MAI) justificou a decisão “no âmbito da reestruturação operacional da PSP, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”.

Para muitos, a exoneração de Barros Correia foi percebida como um gesto político ainda não completamente esclarecido pelo Governo. O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Santos, sublinhou a necessidade de transparência e esclarecimentos por parte da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, sobre os motivos que levaram à saída do diretor nacional.

“Era importante que a senhora ministra da Administração Interna dissesse as razões que estão subjacentes a esta decisão”, afirmou ao Jornal de Notícias o líder sindical.

Nesse contexto de incerteza e mobilização, a manifestação agendada ganha relevância como uma demonstração de apoio e reconhecimento a Barros Correia, enquanto os sindicatos aguardam respostas do Governo às suas reivindicações e procuram entender os próximos passos da PSP sob a liderança de Luís Carrilho.

Ler Mais