PJ investiga texto de inspetor-chefe sobre eleições internas no PS

A Polícia Judiciária está a avaliar um texto, publicado por um dos inspetores-chefes desta autoridade, Paulo Ferrinho, nas redes socias, sobre as eleições interna no PS, e irá deliberar se este constitui uma violação dos deveres de isenção e imparcialidade do código deontológico dos trabalhadores da polícia criminal.

Segundo fonte da PJ, citada pelo Diário de Notícias, a situação está em avaliação, já que o código deontológico estipula que “os profissionais da PJ tratam de forma equidistante e imparcial todos os cidadãos e atuam segundo rigorosos princípios de neutralidade, abstendo-se da prática de qualquer ato que possa pôr em causa a liberdade da sua ação e a independência do seu juízo”.

No testo publicado no Linkedin e no Facebook (e que pode ler abaixo na íntegra), Paulo Ferrinho, inspetor-chefe da PJ,  escreve que “Pedro Nuno Santos é o único capaz de agregar as esquerdas para poder formar governo, algo previsível e omissivamente assumido” e que José Luís Carneiro “não tem, ainda, os apoios no partido e sociedade civil, nem dimensão nacional que possa ombriar e concorrer, em igualdade de circunstâncias, com Luís Montenegro, acrescendo que na atitude e pensamento político ser mais difícil mostrar alternativas em relação a Luís Montenegro”

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O texto será agora avaliado pela Direção de Serviços de Disciplina e de Inspeção da Polícia Judiciária (PJ).

Paulo ferrinho, em declarações ao mesmo jornal, defende que não faz no texto “nenhum apoio a Pedro Nuno Santos” e que o que escreveu não passa da uma análise da atualidade “enquanto cidadão ativo”. O inspetor-chefe defende que se estes profissionais não puderem “enquanto cidadãos, ter liberdade de expressão é que passam a ficar com a sua capacidade diminuída”.

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