PSP monta megaoperação para responder a protestos da extrema-direita e esquerda no 25 de abril
Esta terça-feira ocorrem uma série de manifestações e protestos, no âmbito do 25 de Abril. A PSP montou uma megaoperação, está atenta e a monitorizar cada um dos eventos, já que estão previstas quatro manifestações ou concentrações que acabarão junto ao Parlamento, de extrema-direita e esquerda.
Estão agendados os protestos do Chega contra a visita do Presidente brasileiro Lula da Silva a Portugal, o do núcleo português do Partido dos Trabalhadores, de Lula da Silva, um de manifestantes brasileiros apoiantes de Jair Bolsonaro e outra concertação de antifascistas portugueses.
“Em todas as manifestações, a PSP garante uma constante monitorização do contexto, no sentido de garantir as adequadas condições de segurança, antes, durante e enquanto decorrem os eventos. Trata-se de um processo dinâmico, constantemente atualizado, que nos permite perspetivar, em cada caso, as medidas de segurança necessárias”, explica à Executive Digest o intendente Nuno Carocha, porta-voz da PSP.
No âmbito das manifestações do 25 de Abril, segundo o Público, a atuação das autoridades vai concentrar-se na zona de S. Bento e, já durante a tardem na Avenida da Liberdade e na Baixa de Lisboa, devido ao habitual desfile do Dia da Liberdade. Em são Bento haverá vários troços de ruas cortados ao trânsito, como na Rua de São Bento ou parte da Calçada da Estrela e da Av. D. Carlos I.
Por causa das outras quatro manifestações, vai haver um segundo perímetro de segurança, para além do habitual, com gradeamentos em volta da escadaria da Assembleia da República, mais alargado, em até 150 metros do edifício, que vai delimitar a zona ‘fechada’ para as concentrações.
Haverá nas ruas forte contingente policial, incluindo equipas do Corpo de Intervenção.
Também dentro da Assembleia da República a segurança estará mais reforçada, já que para além das cerimónias solenes do 25 de Abril, há ainda a sessão de boas-vindas a Lula da Silva, no Parlamento, e tanto este espaço, como a residência oficial do primeiro-ministro, estarão de portas abertas aos portugueses, durante a tarde.