Pais de sobreviventes russos do naufrágio do navio “Moskva” pedem que Moscovo não volte a enviá-los para a guerra

Numa carta enviada às autoridades russas, 49 pais de jovens militares que foram resgatados do naufrágio do navio de guerra “Moskva”, que afundou a 13 de abril, terão escrito que “os nossos filhos já foram envolvidos ilegalmente na operação especial militar” e que terão sofrido danos psicológicos devido aos confrontos.

De acordo com o jornal ‘Novaya Gazeta’, a missiva conta que “consideramos inaceitável realistar aqueles que já experienciaram uma situação psicologicamente traumática” e terá sido endereçada à Comissão Presidencial de Direitos Humanos da Rússia, às autoridades judiciais na região anexada da Crimeia e à organização não-governamental “Comité das Mães de Soldados”.

As informações avançadas pelo periódico russo dão conta de que os sobreviventes dos “Moskva” deverão ser realocados à fragata “Ladny” e podem partir para o mar já no dia 30 de junho. Contudo, esses 49 pais dizem que lhes tinha sido prometido que os soldados resgatados não voltariam a ser colocados em cenários de combate.

O “Moskva” terá sido abatido por mísseis das forças ucranianas no Mar Negro, embora a Rússia afirme que o navio afundou devido a um incêndio que deflagrou a bordo. Um soldado terá morrido e outros 27 estão desaparecidos até ao momento. No entanto, de acordo com fontes militares ucranianas citadas pelo ‘The New Voice of Ukraine’, esses soldados terão morrido na altura do naufrágio.






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