Ouro, café ou alumínio? Guia para investir em matérias-primas
Investir em imobiliário será uma das opções mais comuns por parte de quem pretende rentabilizar o seu dinheiro, mas há outros caminhos possíveis. Matérias-primas como petróleo, cobre, alumínio, metais preciosos ou até café e algodão também começam a chamar a atenção e são várias as possibilidades de investimento, de acordo com dados do Bank of America citados pelo El Economista.
O banco norte-americano revela que o otimismo dos investidores face às matérias-primas está mais elevado do que nunca. Nos últimos seis meses, o cobre e o alumínio, por exemplo, registaram reavaliações de 60% e 75%, respetivamente.
Também alimentos como a soja (+58%) e o milho (+42%) apresentam um trajeto similar. No campo dos hidrocarbonetos, o gás natural subiu mais de 50%, no mesmo período, e o petróleo cresceu 30%.
O mundo pós-Covid, a combinação de políticas fiscais e monetárias favoráveis às matérias-primas e a transição energética justificam o interesse crescente por estes bens, que se tornam essenciais, por exemplo, para produzir veículos elétricos.
Para todos os interessados em investir em matérias-primas, são várias as opções disponíveis. O El Economista indica que uma das possibilidades é comprar ações em empresas especializadas no setor, como energéticas ou companhias da área alimentar. No entanto, esta é uma possibilidade que complica a diversificação.
Outra opção consiste nos futuros, contratos financeiros que obrigam o detentor a comprar ou vender um ativo, no vencimento do mesmo. Contudo, há vários obstáculos neste casso: desde o montante elevado que é preciso ter disponível às barreiras de entrada no mercado.
Uma terceira alternativa são os CFDs, ou seja, contract for difference. São contratos entre duas partes sobre o movimento do preço de um ativo e, de acordo com o El Economista, apresentam um risco elevado.
Os EFTs, ou fundos de investimento com transações na bolsa de valores, por seu turno, também podem ser uma opção para quem quer investir em ouro, prata, cobre, açúcar, café ou algodão. São produtos com uma liquidez semelhante à de ações.
Por fim, o El Economista dá conta dos fundos de investimento. Neste caso, basta procurar o fundo que apresenta o portefólio mais atrativo e que corresponde ao tipo de matérias-primas de interesse. Em qualquer uma das opções, poderá ser boa ideia consultar um profissional com conhecimento na área para procurar conselhos.